A Microsoft e a Faculdade de Medicina, da Universidade de Lisboa, (FMUL) anunciaram esta segunda-feira ter fechado uma parceria, que prevê o fornecimento de tecnologia da multinacional à FMUL para “potenciar o desenvolvimento do ensino, investigação e inovação tecnológica para a excelência na prestação de cuidados de saúde”.

Uma das premissas desta parceria prevê que a Microsoft entregue à FMUL o HoloLens 2, um dispositivo holográfico, autónomo, ergonómico e sem fios que permite experiências de realidade virtual imersivas e confortáveis, que está disponível no mercado português desde outubro de 2020.

O Centro Tecnológico Reynaldo dos Santos da FMUL já está a utilizar três HoloLens 2.

Esta tecnologia permite, segundo a Microsoft, encontrar respostas científicas através da realidade aumentada e da inteligência artificial. Ou seja, por um lado o trabalho de formação e de prestação de cuidados de saúde da FMUL passa a incluir “computação holográfica, sistemas avançados de simulação, desenvolvimento de tecnologia de ensino, formação médica em ambientes imersivos e aplicação cirurgia experimental”, bem como ferramentas “em diagnósticos de precisão, análise e processamento de dados em saúde, machine learning e dados clínicos sobre doenças neurológicas e cardiovasculares”, cujos dados estarão disponíveis para armazenamento e análise em cloud.

Para Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft Portugal, a parceria satisfaz a empresa que se coloca “ao serviço não só da formação, mas de uma melhor saúde, bem como na capacidade de evolução do modelo formativo da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa”.

Para Fausto Pinto, diretor da FMUL, este projeto com a Microsoft alavanca “um trabalho conjunto a bem da formação, da educação, da medicina, da saúde”.