A Kiabi, marca francesa de moda acessível, prepara-se para abrir a 15 de novembro a terceira loja da cadeia em Portugal no Dolce Vita Tejo, em Lisboa. A abertura insere-se no plano de expansão de lojas próprias da marca que prevê até 2022 abrir 10 espaços, criar 400 postos de trabalho, um investimento de 13 milhões de euros.
“É um dos shoppings da Grande Lisboa com maior afluência de público, bastante frequentado por famílias, com uma localização estratégica e cuja atividade reflete na íntegra a tipologia de consumidor que a Kiabi deseja servir. A somar a tudo isto, concedemos 40 novos postos de trabalho a pessoas da região, fazendo aumentar para mais de 120 o número de colaboradores que temos no país”, justifica Isabel Azevedo, country manager da Kiabi, citada em nota de imprensa.
Com uma área de 2 mil metros quadrados, a terceira loja Kiabi reúne artigos para homem, mulher, criança, bebé, maternidade, acessórios e lingerie para todos os segmentos, como são exemplo a oferta Size +, bem como artigos exclusivos de Eco design, informam.
35% das compras no site são levantadas em loja
A loja terá ainda disponível “quiosques digitais com acesso ao portfólio de produtos existentes na loja, saber quais os tamanhos disponíveis e efetuar diretamente a encomenda que será recolhida na loja (Click & Collect)”.
A cadeia dá ainda a possibilidade de os clientes fazerem a reserva online de uma peça e testar o produto em loja antes de pagar.
“O peso do mercado eletrónico é cada vez mais elevado, quer no modelo de compras online, quer no modelo de Click & Collect, em que cerca de 35% das compras realizadas no nosso site são levantadas nas nossas lojas físicas. Queremos, por isso, oferecer também no digital uma experiência cada vez mais completa – aliás temos produtos exclusivos online e linhas que só podem ser adquiridas nesse canal, como é o caso da linha casa – e personalizada”, justifica a responsável da cadeia no mercado nacional.
Só em 2017 a Kiabi começou a operar no mercado nacional com lojas próprias, abandonando uma expansão por via do franchising. “Estamos muito satisfeitos com os resultados já alcançados em Portugal, mesmo face a um segundo semestre de 2017 que representou desafios para a toda a área de retalho. Estamos conscientes que temos um longo caminho ainda a percorrer, mas os resultados já alcançados, a elevada taxa de clientes fidelizados – 50% das compras realizadas são de clientes fidelizados – e a confiança crescente que sentimos dos nossos clientes, reforçam a nossa confiança no cumprimento e superação dos objetivos”, diz Isabel Azevedo, sem revelar valores de faturação.
Crescimento e novas lojas
A nível de crescimento, o objetivo previsto para este ano “está alinhado com o plano global da marca, já presente em 17 países, que em 2017 foi de 4,6%. Nos próximos três anos o objetivo passa por duplicar este crescimento.”
“Este plano de crescimento do volume de negócios tem por base sempre o alcance de novos clientes, claro, mas sobretudo a consolidação contínua da relação com os nossos clientes já fidelizados – atualmente cerca de 60.000 – que são já responsáveis por 50% das compras realizadas em loja”, justifica.
Isabel Azevedo não revela planos de aberturas para o próximo ano. “O plano de expansão para o próximo ano não está ainda fechado, uma vez que queremos sempre garantir um crescimento sustentável e alinhado com a nossa estratégia de posicionamento da marca nos principais centros urbanos de Portugal, com lojas de grandes dimensões em Centros Comerciais de referência, pelo que estamos em observação e negociação e acreditamos que teremos novas surpresas no próximo ano.”
Deixe um comentário