No início o espaço parecia muito, mas agora já escasseia. A frase dita por Leonor Beleza, em meados do ano passado, já fazia antever que a Fundação Champalimaud queria crescer. O projeto está agora a terminar um período de consulta pública, como noticia esta terça-feira o jornal Público, mas, se tudo correr como o esperado, dentro em breve a Fundação dedicada ao estudo do cancro poderá ganhar um novo edifício.
O projeto de ampliação, que a Câmara Municipal de Lisboa disponibiliza na sua página para a avaliação dos que se quiserem manifestar, passa pela construção de um novo edifício que será física e funcionalmente ligado ao já existente de forma a que haja “uma sinergia de meios técnicos e humanos”. Nasce, assim, na área onde atualmente se localiza o parte de estacionamento automóvel exterior e terá três pisos superiores e dois inferiores.
Os documentos entregues à CML mostram que “para que seja entendido como um todo”, numa leitura de continuidade ao edifício desligado Charles Correa, o terreno será elevado e a construção passará pela utilização dos mesmos materiais de revestimento exterior em pedra lioz e “com estereotomia igual ao existente e vidro e a foram em arco na entrada”.
Juntam-se, assim, 12 mil metros quadrados de superfície que se juntam aos 34.721 metros já existentes. Quando estiver completo, o complexo total da Fundação contará com 47.662,60 metros quadrados.
Na Câmara de Lisboa, apenas o Bloco de Esquerda mostrou reservas, revela o Público.
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