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A NOS anunciou esta terça-feira ter investidos em mais duas startups portuguesas através do Fundo NOS 5G. Tratam-se das portuenses Mindprober e Didimo, que angariaram 5,6 e 6,8 milhões de euros na última ronda de investimento, respetivamente.
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Segundo o chief technology officer da NOS, Jorge Graça, o investimento na Didimo é uma forma do operador de telecomunicações “contribuir para a expansão de interações digitais mais humanas, em indústrias tão diversas como o entretenimento ou o retalho”.
“Já no caso da Mindprober, o 5G vai permitir evoluir as capacidades da sua plataforma e dispositivos para funcionar mais rapidamente e sem falhas, mesmo em mobilidade, abrindo o caminho para a monitorização de informação no contexto real diário das pessoas”, acrescenta Jorge Graça em comunicado.
A Didimo dedica-se ao desenvolvimento de uma plataforma que permite gerar, em cerca de 60 segundos, avatares digitais a três dimensões com base em fotografias de uma pessoa. A ideia é utilizar esses avatares no metaverso e outras experiências digitais imersivas, como videojogos. concertos ou na compra de roupa em lojas online.
Foi esta terça-feira que se soube que a Didimo angariou quase sete milhões de euros na última ida ao mercado. A ronda de investimento foi co-liderada pelo Fundo NOS 5G e contou também com a participação do Fundo Tech Transfer da Armilar Venture Partners (que gere o fundo 5G da NOS), da BrightPixel e da Portugal Ventures.
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Criada em 2016 e com sede no Porto, a Didimo conta com uma equipa de 24 trabalhadores, que servem “clientes globais em várias indústrias, como a Sony e a CeekVR”. Em 2023, a empresa quer chegar aos 35 trabalhadores, segundo o jornal Eco.
Quanto à Mindprober, uma startup que desenvolve uma plataforma que mede o impacto emocional que os conteúdos multimédia têm nos consumidores, através de wearables que monitorizam dados biométricos, como suor ou aceleração do batimento cardíaco, o fundo 5G da NOS entrou numa ronda de investimento que gerou 5,6 milhões de euros para a startup com sede no parque empresarial TecMaia, na Maia.
A ronda de investimento, que foi anunciada na segunda-feira, foi liderada pela Iberis Capital, tendo contado também com a presença do Fundo NBF da Armilar e da Portugal Ventures.
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