//Fundo europeu para pagar lay-off atrasa e “complica contas do governo”

Fundo europeu para pagar lay-off atrasa e “complica contas do governo”

Os apoios do novo fundo de emergência para “mitigar os riscos de desemprego” da Comissão Europeia (Support Mitigating Unemployment Risks in Emergency ou SURE, no acrónimo em inglês), estão muito atrasados e isso está a colocar as contas públicas portuguesas numa situação complicada, alertou esta terça-feira, o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, numa videoconferência organizada pelo Parlamento Europeu.

Neste encontro com jornalistas, que contou ainda com a presença dos eurodeputados Margarida Marques e José Manuel Fernandes, o Dinheiro Vivo questionou o ministro sobre como seria o apoio europeu ao lay-off, uma medida que pode custar mais de 500 milhões de euros por mês, segundo os cálculos atualizados do Programa de Estabilidade, que vai ser enviado a Bruxelas esta semana.

Segundo Nelson de Souza, as verbas “só deverão disponíveis em setembro, o que “complica as contas” do Governo, do orçamento. O lay-off traduz-se num “enorme esforço” para as contas públicas, vincou.

O atraso no SURE por parte da Comissão “prova bem a dificuldade em concretizar o que tínhamos planeado”, lamentou o governante.

“Pensávamos que esse instrumento seria rapidamente disponibilizado e que o dinheiro estaria disponível para entrar nos nossos cofres”, mas as últimas informações que vêm de Bruxelas dizem que “se tudo correr bem, só será disponibilizado lá para setembro, o que complica as nossas contas”.

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