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A Galp Energia já tinha confirmado ao Dinheiro Vivo (DV) que iria subir os preços do gás natural, na sequência do aumento anunciado pela EDP Comercial a 24 de agosto, embora não tenha revelado valores. Esta terça-feira, a petrolífera anunciou que o aumento será de oito euros a partir de 1 de outubro.
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“Face à volatilidade do mercado e ao respetivo aumento do custo do gás, a Galp irá proceder a uma atualização do preço final de gás natural no dia 1 de outubro. O novo preço reflete o aumento do respetivo custo de aquisição em linha com a evolução do preço deste produto no mercado internacional. O aumento em causa rondará os 8 euros para o escalão mais representativo de clientes da Galp”, afirmou fonte oficial da energética liderada por Andy Brown numa breve nota enviada ao DV.
Ainda no mês passado, a Galp procedeu ao aumento do gás natural para cerca de 3,60 euros para o escalão mais representativo.
A mesma fonte assegurou que a empresa “reconhece o impacto que o atual contexto do mercado está a provocar na fatura dos seus clientes”. Por isso, a petrolífera tem “oferta integrada à disposição dos clientes – com descontos em todas as formas de energia e benefícios na rede de parceiros” -, o que permite, garantiu fonte oficial, “níveis de poupança mensais que contribuem para compensar os aumentos agora anunciados”.
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“Os clientes com oferta integrada de gás e eletricidade com potências/escalões mais representativos podem beneficiar, em média, de um desconto mensal de 29 euros (350 euros/ano), consoante o consumo anual de combustível”, ilustra fonte oficial.
A par da Galp e da EDP Comercial, também a Goldenergy fez saber na segunda-feira que vai aumentar a tarifa do gás, em média, dez euros. No entanto, a fornecedora garantiu que “a maioria dos clientes apenas vai ter em média um aumento de seis euros por mês (com taxas e impostos incluídos)”.
Perante o encarecimento das faturas do gás natural para os consumidores, o governo decidiu permitir aos consumidores de gás natural a adesão à tarifa regulada. Para isso, falta apenas aprovar a retirada da limitação legal que impede o regresso dos consumidores ao mercado regulado, que neste momento abrange 227 mil pessoas. No mercado liberalizado de gás natural estão 1,3 milhões de consumidores, segundo os números da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
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