A Galp está apostada em reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa e para o efeito as refinarias de Sines e do Porto, as unidades da empresa com maiores consumos de energia, irão receber até 2023 investimentos de 66 milhões de euros em projetos de ecoeficiência. Este valor soma-se aos 23 milhões de euros já investidos investidos nesta mesma área nos últimos três anos, informou a petrolífera em comunicado. Com estes dois investimentos, as emissões evitadas até 2023 vão ultrapassar as 150 mil toneladas de CO2.
Ambas as refinarias têm em curso planos de investimento que irão reduzir em 25% as emissões de carbono por cada unidade produzida na refinaria de Sines, e em 15% na refinaria de Matosinhos.
A Galp informou também que reduziu as suas emissões de gases com efeito de estufa em mais de 500 mil toneladas em 2018, na sequência de um “programa estruturado de investimento, contribuindo para que os seus clientes e consumidores que abastecem na rede Galp tenham igualmente reduzido a sua pegada ambiental”.
“A transição energética que o nosso planeta exige é urgente e prioritária,” afirmou Carlos Gomes da Silva, CEO da Galp, que se encontra em Nova Iorque, onde participa na Cimeira da Ação Climática convocada pelas Nações Unidas. “Temos que garantir que esta transição é ambientalmente adequada, socialmente justa e economicamente equilibrada,” acrescentou.
O principal contributo da Galp em 2018 passou pela incorporação de biocombustíveis de origem renovável no gasóleo e na gasolina consumidos em Portugal, com um ganho global de 360 mil toneladas de CO2. Grande parte do restante contributo teve origem em programas de ecoeficiência que evitaram a emissão de 100 mil toneladas de CO2.
A Galp tem ainda como estratégia acelerar a incorporação nas suas operações de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis e assumiu o compromisso de usar exclusivamente eletricidade de origem renovável para consumo nas suas operações em Portugal a partir de 2021. “Adicionalmente, está a fazer um reforço significativo das energias de baixo carbono e novos modelos de negócio, que deverão representar entre 5% e 15% do nosso investimento futuro”, refere a empresa.
“A Galp está a desenvolver projetos de produção de gás natural Coral Sul e Rovuma LNG, em Moçambique, que aumentarão o peso do gás na carteira de produção da Galp, em sintonia com a evolução previsível dos padrões de consumo energético mundial nas próximas décadas, à medida que o gás natural substitui o carvão na produção de eletricidade de países com o a China e a Índia. Nas operações de upstream, como é o caso de Moçambique, a Galp está comprometida com o objetivo de eliminar a queima de gás, sob condições normais de operação, nos novos projetos de E&P, tendo aderido em 2015 à iniciativa Zero Routine Flaring by 2030 do World Bank Group”, garante ainda o mesmo comunicado, salientando que “todos estes esforços permitiram que a Galp tenha voltado a ser reconhecida em 2019 pelo Dow Jones Sustainability Indices como a empresa mais sustentável da Europa e a 3ª melhor do mundo no setor Oil & Gas Upstream & Integrated, obtendo a melhor classificação dos oito anos de presença nos índices e a pontuação máxima na dimensão Ambiental”.
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