//Galp promete estudar alternativas para refinaria de Matosinhos

Galp promete estudar alternativas para refinaria de Matosinhos

A administração da Galp comprometeu-se esta sexta-feira a estudar alternativas para manter em funcionamento as instalações de Matosinhos, preservando postos de trabalho, disse a federação sindical das indústrias transformadoras.

“Apresentámos à administração da Galp várias alternativas para a refinaria de Matosinhos, que evitariam o despedimento dos trabalhadores, e a empresa comprometeu-se a estudá-las”, afirmou Rogério Silva, coordenador da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), no final de uma reunião com responsáveis da Galp.

De acordo com o sindicalista, a empresa vai ponderar manter em Matosinhos, no Porto, a produção de matérias para a indústria farmacêutica e agroalimentar.

“Se esta produção não for assegurada em Matosinhos, os produtos terão de ser importados, representando um prejuízo para o país”, considerou o coordenador da Fiequimetal e membro da Comissão Executiva da CGTP.

A Fiequimetal defendeu também junto da Galp a continuidade da central de cogeração, que faz aproveitamento de energia térmica, como forma de produção de energia para colocar na rede de abastecimento.

Segundo Rogério Silva, as alternativas colocadas pela Fiequimetal permitiriam absorver a maioria dos trabalhadores da refinaria de Matosinhos, dado que alguns deles estão perto da idade de reforma e estão disponíveis para sair.