Gigantes do turismo vão investir 3000 milhões em Espanha nos próximos anos

A Cimeira da WTTC está a decorrer em Sevilha, Espanha. Principais players do setor do turismo já se comprometeram a investir em várias áreas do turismo em solo espanhol.

A elite do turismo mundial está reunida na cidade espanhola de Sevilha e já se comprometeu com investimentos no país. Os membros da World Travel & Tourism Council (WTTC) – que representa o setor privado mundial da área do turismo e viagens – comprometeram-se a investir três mil milhões de euros em Espanha nos próximos anos, de acordo com a imprensa espanhola.

O setor do turismo em Espanha, de acordo com o comunicado da WTTC citado pelo jornal Cinco Días, é “um importante motor do crescimento económico e da criação de emprego em Espanha”. No ano passado, Espanha recebeu 82,8 milhões de turistas estrangeiros, mais um milhão que em 2017. Os dados do instituto de estatísticas espanhol, divulgados em fevereiro e citados pelo El País, indicam que os gastos dos turistas também aumentaram no ano passado, para 89.856 milhões de euros

O investimento que vai ser realizado nos próximos meses vai ser em várias áreas, desde dos cruzeiros, passando pela hotelaria, aviação e comércio.

Em Sevilha, estão reunidos os principais players do setor do turismo mundial. Entre os hoteleiros, segundo a comunicação social local, contam-se nomes como: Hilton, Marriott, Mandarin Oriental, HNA Group, NH Hotel Group. Além de companhias aéreas como a Emirates, Thomas Cook e empresas como a Uber, TripAdvisor, Airbnb e El Corte Inglés.

Portugal: 1 euro em cada 5 vem do turismo

A WTTC publicou na semana passada um estudo em que indicava que um em cada cinco euros que entram na economia nacional têm origem no turismo. Este setor cresceu no ano passado 8,1%, tendo contribuído com 38,4 mil milhões de euros para a economia portuguesa. E representa mais de 19% da atividade económica do país, empregando mais de um milhão de pessoas.

As expectativas deste organismo para este ano é que o setor apresente um crescimento de 5,3%, o que é mais do dobre da média europeia.