//Ginásios ultrapassam crise pandémica e ganham músculo com modelo low-cost

Ginásios ultrapassam crise pandémica e ganham músculo com modelo low-cost

O mercado do fitness conseguiu finalmente colocar um ponto final na crise que assolou a atividade. Após dois anos de quebras históricas de receitas devido à pandemia, o setor está a aproximar-se dos níveis de 2019, uma evolução que está a dar confiança às empresas para pôr em marcha acelerada os seus planos de expansão num modelo de preços baixos. Os números de 2022 ainda não estão fechados, mas as estimativas apontam para receitas próximas dos 289 milhões de euros, valor registado no exercício pré-pandémico, e pelo regresso à fasquia dos 650 mil praticantes no país. Como observa João Carlos Reis, presidente da Portugal Activo (associação que representa os ginásios), “a grande vantagem da pandemia – a única -, foi as pessoas verificarem a necessidade de ter uma vida mais saudável, de praticarem exercício físico e terem uma alimentação cuidada”.

Este movimento está a impulsionar o crescimento dos clubes low-cost e a atrair novos operadores. Segundo João Carlos Reis, “o modelo está de vento em popa. Há ginásios que ainda antes da abertura já têm duas e três mil pessoas inscritas”. Esta procura não está a passar despercebida junto das marcas nacionais e também internacionais. A taxa de penetração (percentagem de pessoas que praticam atividades fitness face ao total da população) regressou à fasquia dos 7%, mas ainda está muito longe dos 13% da média europeia.