//Gizelle Baker. “Temos  provas suficientes para dizer que produtos sem fumo são melhores”

Gizelle Baker. “Temos  provas suficientes para dizer que produtos sem fumo são melhores”

Falamos de produtos sem fumo, que são menos prejudiciais que o tabaco. Mas o que se sabe sobre os efeitos a longo prazo?

Não é possível medir os efeitos a longo prazo, até termos dados a longo prazo. Os produtos são demasiado novos para isso. Por isso, o que temos são provas suficientes para dizer que estes produtos são melhores e depois temos acompanhamento e estudos em curso que começam a quantificá-los. Podemos começar com o facto de o aerossol conter menos químicos tóxicos do que o fumo do cigarro. Esse nível mais baixo de químicos tóxicos no aerossol vê-se, de facto, quando se analisa a citotoxicidade, a mutagénese e a toxicidade do genoma. Assim, em muitas das avaliações toxicológicas standard, vê-se que resulta em 90 a 95% de redução na toxicidade. E depois vemos que as pessoas que mudam para estes produtos são capazes de reduzir a sua exposição aos tóxicos em cerca de 95%.

Isto também se aplica aos fumadores secundários?

Nos fumadores secundários seria ainda mais. A razão é que a grande maioria do fumo passivo provém da extremidade acesa do cigarro, e não de quando o estamos a consumir. Assim, cerca de 80 a 85% do fumo é emitido quando o cigarro está como num cinzeiro. Bem, ao aquecê-lo, não se está a provocar essa combustão autossustentada. Portanto, essa peça do puzzle desaparece por completo. Temos um laboratório onde efetuámos estudos sobre a qualidade do ar interior. E o que vemos é que quando fazemos esta experiência com apenas pessoas numa sala, versus pessoas que usam IQOS na sala, vemos que há apenas três produtos químicos que estão acima do nível de fundo que pode ser medido nessa sala. E isso foi glicerina, ácido aldeído e nicotina. Mas para o ácido aldeído e a nicotina existem normas de qualidade do ar interior que têm em conta o tamanho da divisão e a taxa de ventilação. E quando se ajusta para isso, os níveis que medimos na sala estavam de facto abaixo das diretrizes de qualidade do ar interior estabelecidas por agências internacionais e em magnitudes abaixo do que se veria quando se consome um cigarro.