Cerca de 1.400 empregados da Google assinaram uma carta de protesto contra o desenvolvimento de uma versão do motor de busca da empresa adaptado às exigências da censura na China.
Segundo uma notícia do jornal New York Times, os funcionários dizem que não têm informações necessárias para “tomar decisões eticamente informadas” sobre o seu trabalho” e criticam que a maioria dos funcionários tenha conhecido o projeto – apelidado de Dragonfly – através da comunicação social.
A carta é semelhante a uma outra assinada por milhares de funcionários contra o projeto Maven, um contrato militar dos Estados Unidos que o Google decidiu não renovar em junho.
Face à censura e aos ciberataques, o gigante da tecnologia retirou o seu motor de busca da China em 2010 e vários dos seus serviços continuam bloqueados no país.
Mas a Google tem em testes um motor de busca que respeita as exigências das autoridades chinesas, deixando desiludidos ativistas de direitos humanos e funcionários, relatou a revista online Intercept em agosto, uma informação confirmada à AFP por um funcionário do Google.
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