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Há condições para mais fusões bancárias em Espanha e mesmo entre bancos na Europa. O Governador do Banco de Espanha, Pablo Hernández de Cos, entende que o sector precisa de reduzir custos e aumentar as suas margens de rentabilidade, segundo declarações feitas esta quinta-feira citadas pela agência Europa Press.
Para este responsável, as fusões “são um mecanismo com potencial para enfrentar um contexto de baixa rentabilidade no setor bancário europeu e espanhol”. Só que uma eventual concentração tem de “garantir a estabilidade financeira”, referiu Pablo de Cos num encontro sobre a análise à política monetária em período de covid-19, em Bilbau.
O Governador espanhol detalhou ainda: “se se pergunta se há margem, a nível europeu como nacional para haver fusões que criem mais eficiência e que não comprometam a concorrência e que garantam a estabilidade financeira, creio que sim”.
Do ponto de vista europeu, estas fusões “seria particularmente desejável que estas fusões fossem transfronteiriças” porque serviriam para “matar dois coelhos de uma cajadada só”.
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As declarações do supervisor bancário espanhol foram proferidas mais de duas semanas depois de ter sido anunciada a fusão entre o dono do BPI (CaixaBank) e o Bankia, que irá gerar o maior banco local com base no valor dos ativos.
Em Portugal, já se admite que o BCP possa vir a fundir-se com o Banco Montepio.
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