//Governo: Entrada do Grupo BEL na Lusa “não afeta gestão”. Estado não vai sair

Governo: Entrada do Grupo BEL na Lusa “não afeta gestão”. Estado não vai sair

O secretário de Estado Nuno Artur Silva garantiu hoje que a entrada do Grupo BEL na Lusa “não afeta a gestão”, “nem provoca alteração na administração” e asseverou que o Estado não tenciona vender a sua posição na empresa.

O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media respondia a questões colocadas pelas deputadas do PCP, PSD e Bloco de Esquerda (BE) sobre a Lusa na comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, no âmbito da audição regimental do ministério da Cultura.

“Começando pelas questões relacionadas com a Lusa, que foram levantadas” pelas deputadas Diana Ferreira (PCP), Olga Silvestre (PSD) e Beatriz Gomes Dias (BE), “a área governativa da Cultura tomou conhecimento do negócio entre a Impresa e o Grupo BEL”, começou por dizer Nuno Artur Silva.

Em 04 de janeiro, foi anunciado a celebração de um contrato-promessa entre a Impresa e a Páginas Civilizadas (Grupo BEL), do empresário Marco Galinha, que é acionista da Global Media, para a venda de 22,35% na agência de notícias Lusa por 1,250 milhões de euros. A Global Media Group (GMG) é acionista da Lusa, com 23,36%.

“O negócio que foi celebrado envolve empresas privadas, mas não afeta a gestão da agência Lusa, nem provoca qualquer alteração na administração da Lusa, permanecendo o Estado como acionista maioritário”, garantiu o secretário de Estado.

“Quero deixar absolutamente claro que a gestão da Lusa não sofre alteração e que o Estado também não tenciona alienar qualquer da sua participação na Lusa”, asseverou o governante, que adiantou que está a “considerar e a discutir diversos cenários em relação ao seu futuro, obviamente em colaboração com a administração” da agência de notícias. “Mas em nenhum desses cenários está prevista qualquer alteração da posição maioritária que o Estado detém na empresa”, reiterou Nuno Artur Silva.