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O Sales Shaker está de volta, ainda em versão virtual. Porque ainda não presencial?
O formato virtual veio para ficar, e não só em relação ao SalesShaker. Tendo dito isso, estamos também com muitas saudades do presencial e regressamos ao palco e networking fisico (aliás hibrido) em 2023.
Somos movidos por 3 fatores:
O SalesShaker reúne participantes de diferentes geografias do país, mas também da Europa, África e Américas. É uma comunidade em crescimento de valor.
Emitimos através da plataforma online SalesShaker com realidade virtual. Lá conectamos profissionais a soluções, ferramentas, expertise e contactos, de forma gratuito e acesso 24/7.
Somos um canal para lead-generation, e o virtual permite contribuir de forma mais abrangente e transversal para identificar e potenciar novas oportunidades e colaborações.
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O que traz de novo o evento neste ano – qual é o principal foco que pode ajudar os profissionais a melhorarem o seu desempenho?
O SalesShaker é sempre original, relevante e prático, o dia em que líderes e profissionais que operam em mercados B2B confiam para receber novas perspetivas e insight sobre o futuro e inovação na Venda Profissional.
Este ano o tema é Inovação Comercial na Prática e desafiamos os Oradores a dinamizarem cada sessão para responder um desafio comercial específico, reunindo assim os principais temas da atualidade sentidos pelas organizações. Desde a venda virtual, até conquistar o cliente moderno, desenvolver agilidade comercial, educação, e tecnologia, os nossos Experts vão deixar-lhe inspirado. Iremos até aprender uma nova metodologia comercial, recém-nascida em Chicago nos Estados Unidos, do autor de best-sellers Todd Caponi.
Mais uma vez damos destaque à ‘Voz do Cliente’, um momento sempre diferenciado, na pessoa de Gonçalo Serrenho, Head of Procurement no Pestana Hotel Group, com insights e sugestões de ‘ouro’ para comerciais. Os nossos Olímpicos Nuno Delgado e Luís Alves Monteiro irão partilhar da sua sabedoria e ajudar-nos com o tema do desempenho e performance.
Acabamos em grande com uma atuação musical pelo Orador, Rajiv ‘RajNATION’ Nathan, Chief PItch Artist que está a ajudar start-ups e organizações a inovar o seu pitch e apresentação comercial para angariar investimento e fechar mais vendas. Não conheço de momento um outro expert com este calibre e renome, ser cantor de rap mais criativo, original ou divertido.
De que forma é que o contexto atual de guerra e inflação dificulta a tarefa e como podem contornar novas dificuldades?
Os tempos atuais em que vivemos são caracterizados por 3 grandes tendências, que não podem ser ignorados pela maioria das organizações:
Aceleração para o digital, e respetiva adaptação de competências, conhecimentos e comportamentos;
A Grande Resignação, que aliás está rapidamente a tornar-se no Grande Arrependimento;
A mudança significativa do perfil e ciclo de vida do comprador, incluindo a jornada de compra.
Há duas perspetivas que podem ser observadas. Por um lado temos maior incerteza e volatilidade em mercados impactados pelas repercussões da guerra. Por outro lado, temos mercados como os Estados Unidos, numa posição de força renovada e enorme poder negocial.
É impossível ter tido tanta gente sem emprego e níveis baixos de produtividade, com Governos a injetar biliões de dólares na economia, sem chegar a inflação.
Saber vender através de toda a organização nunca foi mais importante do que agora. É imprescindível adaptar a cultura para que todos ‘vendam’, não só os departamentos de Vendas e Marketing. As empresas mais bem-sucedidas sabem também posicionar valor e diferenciar, vender sem descontar e escapar à armadilha do preço. Esse desafio será também discutido no SalesShaker.
A descarbonização e a economia circular estão no centro das atenções com todas as atividades a transformar-se o mais depressa possível para modelos mais sustentáveis. Há oportunidades nessa revolução?
O famoso investidor e venture capitalist John Doerr da Kleiner Perkins parece achar que sim, e isso só em si diz muito. Mas acho importante salientar que, na minha opinião, a descarbonização ainda não é uma prioridade transversal a todas as atividades ou empresas, especialmente em contextos como o dos Estados Unidos onde este tema é altamente politizado. Energia limpa é o caminho a seguir, e climate change é algo comprovado pela ciência, não devia ser politizado.
Empresas comprometidas, que investem ou apoiam essa evolução, estão a apostar nos compradores e mercados do futuro. O crescimento e sustentabilidade futura da organização está em questão, bem como a sua capacidade de atrair e reter talento, que quer trabalhar para uma empresa que reflete esses valores.
A economia circular e os modelos operacionais focados na sustentabilidade estão a ganhar momentum. A questão para mim é, onde não existe motivação ou incentivo económico e/ou reputacional para investir nessas indústrias ou nessa transição, a legislação de governos deve se pronunciar e atuar de forma a encorajar essa transição.
Empresas e profissionais responsáveis por posicionar ideias e soluções inovadoras em mercados competitivos e voláteis, têm de adaptar as suas competências para a venda educativa, estratégica e disruptiva. Aqui, é crítico saber ter conversas que ajudam o comprador a olhar para a sua própria realidade de forma diferente, melhorada. Saber fazer isso, e de forma que aponta para os diferenciadores da sua solução, não é fácil. Mas esse é o mindset e a forma como os Experts presentes no SalesShaker operam.
Quais são os cinco maiores desafios do momento e como pode o Sales Shaker ajudar a enfrentá-los?
As empresas mais competitivas hoje em dia, iniciam um projeto sabendo 50% do que estão a fazer, e dispostos a aprender os outros 50%. Não há crescimento na zona de conforto. Não há conforto na zona de crescimento.
Inovar é tentar, falhar e aprender. Estagnar é o pior inimigo de pessoas e organizações, O problema é que tanta informação disponível (por vezes até contraditória) pode ser ensurdecedora e paralisante para a tomada de decisões eficazes.
O SalesShaker vai olhar para como ser mais cliente-cêntrico, vender ao cliente moderno e a estrutura comercial do futuro, sem silos entre Marketing, Vendas e Apoio ao Cliente para desmistificar esse tema.
As organizações que ultrapassam novos desafios e otimizam novas oportunidades tem agilidade comercial, ou seja, têm não só uma capacidade de pivotar os seus produtos e serviços, mas acima de tudo valorizam os seus colaboradores, capacitando e empoderando-os adequadamente.
O SalesShaker vai debater o perfil da organização ágil, a educação comercial do futuro (próximo) e o perfil de empreendedorismo e tecnologia do comercial.
O bem-estar psicológico e emocional de indivíduos é crítico, e burnout é infelizmente algo muito comum nas vendas. Sempre a operar sob o microscópio dos seus superiores e da organização, e sob pressão para alcançar objetivos muitas vezes irrealistas, indivíduos e equipas comerciais precisam de suceder de forma mais saudável e equilibrada.
A adoção de tecnologia na área comercial é inultrapassável. Mas o perigo aqui é a forma como a usam, porque comerciais têm a tendência para arruinar os canais desenvolvidos para os aproximar de clientes. Veja o exemplo do telefone e email, onde agora temos bloqueadores.
O SalesShaker vai olhar para a suíte de tecnologia adotada por comerciais bem-sucedidos e como a utilizam para gerar conversas com substância, customizadas, e relevantes ao comprador.
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