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A partir da central termoelétrica de Sines vai começar-se a produzir hidrogénio renovável (leia-se verde) dentro de quatro anos, graças ao projeto GreenH2Atlantic. Este projeto é responsabilidade de um consórcio de 13 entidades e acaba de ser selecionado por Bruxelas para ser apoiado por um fundo de 30 milhões de euros, no âmbito do programa Horizon 2020 – Green Deal, foi esta terça-feira anunciado.
“Um consórcio de 13 empresas e parceiros de investigação foi selecionado pela Comissão Europeia no âmbito do Green Deal para desenvolver um projeto de produção de hidrogénio verde de 100 MW [megawatts] em Sines”, lê-se num comunicado da EDP, que integra o projeto.
O consórcio integra também a Galp, a Martifer, a Efacec, a Engie, a Bondalti, a Vestas e a McPhy, a ISQ, o INESC-TEC, a DLR, a CEA e a Axelera. Com autorização da Comissão Europeia, que apoia o projeto GreenH2Atlantic com 30 milhões, estas entidades preveem iniciar a construção da unidade industrial em Sines em 2023, devendo iniciar-se a produção de hidrogénio verde em 2025.
A nova unidade vai localizar-se no terreno da central termoelétrica de Sines, encerrada no início deste ano. O carvão dará, assim, lugar ao hidrogénio verde, “em linha com a estratégia e objetivos europeus de neutralidade carbónica”.
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O projeto de produção de hidrogénio verde – um dos três projetos internacionais selecionados por Bruxelas – prevê a produção de “100 MW [megawatts] em Sines”, numa “escala de produção e aplicação tecnológica sem precedentes”.
“O eletrolisador de 100 MW será composto por módulos inovadores e escaláveis de 8 MW, com elevada capacidade, para atingir a máxima eficiência, dimensão, vida útil e flexibilidade”, acrescenta o mesmo comunicado.
“Outras características inovadoras incluem o sistema de interface composto por tecnologias de gestão avançada que permitirão a ligação direta do eletrolisador a energia renovável híbrida local (solar e eólica)”, lê-se.
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