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O Hilton Porto Gaia vai abrir oficialmente as portas na próxima segunda-feira (dia 20 de setembro), após a conclusão de um investimento superior a 40 milhões de euros da Sabersal, empresa do universo da ECS Capital.
Este é um projeto que já data do início de 2008, lançado na altura pelo empresário Carlos Saraiva, e que veio ocupar os antigos armazéns de vinho do Porto da Delaforce/Gran Cruz, na zona histórica de Vila Nova de Gaia. A Sabersal vai gerir o hotel de cinco estrelas em sistema de franchising.
A nova unidade, a segunda da marca Hilton em Portugal e a primeira numa cidade do país, ocupa uma área de 32 mil metros quadrados, divididos por oito pisos, e responde por uma oferta de 194 quartos e suites. Uma das grandes apostas do novo hotel é o segmento MICE (turismo de negócios e eventos), disponibilizando para o efeito uma sala de congressos com capacidade para 600 pessoas e um auditório com 350 lugares.
O hotel dispõe ainda de um espaço de saúde e bem-estar, comummente designado de SPA, com 1.100 metros quadrados. Piscina interior aquecida, espelho de água e uma área de descanso e relaxamento, juntam-se a um ginásio e um estúdio de yoga e pilates, que se encontram a partir da próxima segunda-feira abertos ao público em geral. Dentro das áreas sociais, destacam-se ainda o restaurante e dois bares, um dos quais panorâmico.
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O hotel tem como “objetivo principal trazer grandes eventos para a cidade”, mas quer estar “aberto à comunidade”, sublinhou hoje, na apresentação da unidade aos jornalistas, Mónica Gonçalves, a diretora geral do Hilton Porto Gaia. Para isso, vai disponibilizar ao longo do dia um menu de snacks ligeiros e cocktails, o tradicional chá das 5 e uma seleção de vinhos, espumantes e champagne. Isto a somar à oferta do restaurante, que irá previligiar a cozinha da região, numa interpretação contemporânea.
O Hilton Porto Gaia, cujo projeto de arquitetura esteve a cargo do atelier ARQ 2525 e o design de interiores conta com a assinatura de Nini de Andrade Silva, permitiu a criação de mais de 100 postos de trabalho, entre diretos e indiretos.
Venda na reta final
Os fundos de recuperação geridos pela ECS, que detêm um conjunto de ativos hoteleiros que pertenciam ao entretanto falido empresário Carlos Saraiva, estão já na reta final para a alienação dessa carteira, que chegou a ser avaliada em 1,4 mil milhões de euros.
Dos imóveis à venda fazem parte dez hotéis NAU, o Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & SPA, o Conrad Hotel e o agora apresentado Hilton Porto Gaia, num total de cerca de 20 ativos. Segundo foi noticiado recentemente na imprensa, Davidson Kempner e o consórcio Bain/Cerberus são os finalistas à compra desses empreendimentos. O valor da transação deverá rondar os mil milhões e, a concretizar-se, será o negócio de imobiliário de rendimento do ano.
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