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A Inspeção Geral de Finanças (IGF) garantiu que a reintegração de Alexandra Reis na TAP não será uma possibilidade. “Não há o risco de Alexandra Reis poder ser reintegrada na TAP. No limite seria impossível porque depois de sair da TAP já passou pela NAV e pela secretaria de Estado do Tesouro. Não seria possível”, atestou esta quarta-feira, 29, a diretora da Inspeção Geral de Finanças, Carla Reis Santos, na Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP (CPI).
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A responsável assumiu que “a resposta é óbvia, é não”. “Não temos dúvidas de que o acordo é nulo, viola a lei e porque foi subscrito por quem não tem competência para o fazer”, justificou. Referindo-se ao acordo de saída celebrado entre a antiga administradora e a transportadora aérea, que estipulou uma indemnização de 500 mil euros, a diretora da IGF afiançou que existiu “uma violação clara do que está previsto na lei”.
Carla Reis Santos considerou ainda “estranho” que Christine Ourmières Widener não conheça a legislação aplicada à TAP. “Uma CEO não conhecer os estatutos da empresa que esta a gerir, seja ela de que nacionalidade for, parece-me estranho”, afirmou.
As audições da CPI à TAP arrancaram esta quarta-feira com a estreia da IGF. António Ferreira dos Santos, inspetor-geral das Finanças, foi o primeiro a ser ouvido pelos deputados, numa lista de 60 nomes que passarão pelo Parlamento durante as próximas semanas. Amanhã será a vez do CFO Gonçalo Pires.
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