A Impresa, dona do Expresso e da SIC, registou lucro líquido de 1,4 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2018, face ao prejuízo de 165 mil euros observado no período homólogo de 2017.

No terceiro trimestre, a Impresa registou um prejuízo de 1,1 milhões de euros, que compara com perdas de 250 mil euros no mesmo período do ano passado.

“Os primeiros nove meses do ano reforçam os nossos objetivos: estamos a recentrar o nosso negócio, focando-o no audiovisual e no digital, potenciando as nossas marcas”, afirmou Francisco Pedro Balsemão num comentário escrito.

“Os lucros nestes primeiros nove meses, o melhor resultado da Impresa em quatro anos, mostram que estamos a cumprir o nosso plano estratégico. A dívida líquida continua a ser reduzida de forma faseada”, adiantou.

As receitas do grupo de media desceram 0,7% para 126,2 milhões de euros, em termos comparáveis, até setembro, enquanto o EBITDA disparou 52,4% para 12,3 milhões de euros. “A descida nas receitas de publicidade, e de circulação não foram compensadas pelo aumento das outras receitas e de subscrição de canais”, a Impresa num comunicado divulgado esta segunda-feira.

“De destacar o bom comportamento da SIC em termos operacionais, atingindo um EBITDA de 13,9 milhões de euros, o que representa uma subida de 47,9% em relação às contas pró-forma no acumulado a setembro de 2017”, adianta.

Frisa que a “SIC terminou o período até setembro de 2018 com uma média de 16,7% de
share, mantendo a liderança em ambos os targets comerciais [A/B CD 15/54 e A/B CD 25/54] no horário nobre, com 19,8% e 20,5%, respetivamente”.

“Os resultados obtidos até setembro de 2018 permitem reiterar o objetivo traçado pelo grupo Impresa para o ano de 2018: prosseguir o reforço da rentabilidade, com um crescimento em termos do EBITDA e dos resultados líquidos”, acrescenta a Impresa.

A dívida remunerada líquida registou uma descida homóloga de 3,1 milhões de euros para 189,6 milhões de euros no final de setembro de 2018.

“A redução da divida, a um ritmo mais lento, ficou a dever-se ao financiamento do projeto de expansão do edifício Impresa, e ainda, aos novos estúdios”, explica.

Atualizada às 17H05 com comentário do CEO da Impresa

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