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Foram 197 as empresas que fecharam em maio, em Portugal. Um aumento de 7%, na comparação homóloga, de acordo com a análise da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, que diz ainda existir uma tendência de crescimento acumulado de 12%.
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Este aumento de insolvências acontece quando se prevê que até ao final deste ano o preço do petróleo aumente, por via da decisão da Arábia Saudita, em cortar a produção. Com esta ação – que vem para estabilizar o mercado mundial daquele combustível – os analistas acreditam que o preço do petróleo venha a subir. “Embora os preços do petróleo estejam em queda desde o início do ano, não é de excluir uma mudança nesse cenário ao longo dos próximos meses”, diz a COSEC, em comunicado.
“Acreditamos que, no final do ano, as insolvências cresçam cerca de 19% em Portugal. Vemos, atualmente, alguns setores como os Transportes e a Alimentação a serem mais afetados face ao início de 2022”, afirma Vassili Christidis, CEO da COSEC. “A conjuntura económica atual está marcada por alguma incerteza à escala mundial, nomeadamente devido à evolução da inflação. Este panorama económico não permite antecipar a longo prazo como vai ser a evolução das insolvências à escala nacional”, avança.
De acordo com a análise da COSEC, os setores dos Serviços e da Construção são os mais afetados pelo crescimento do número de insolvências. “Já o setor do retalho, mantém-se sem alteração significativa face ao período homólogo”, refere a seguradora, dizendo que se seguem “os setores da alimentação e têxteis, este último registou um forte aumento face ao mesmo período do ano passado”.
A maior parte destas empresas está localizada em Lisboa e Porto, sendo que foi a cidade invicta que viu mais empresas ficarem insolventes.
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