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As insolvências de empresas em Portugal diminuíram 17% até final de novembro face ao período homólogo, atingindo o valor mais baixo dos últimos três anos, enquanto a criação de novas empresas subiu 15%, divulgou esta sexta-feira a Iberinform.
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“Os primeiros 11 meses do ano registam um total de 3.644 insolvências, menos 770 do que no mesmo período de 2021, valor que traduz um decréscimo de 17%”, refere a filial da Crédito y Caución em comunicado.
“Este resultado é o mais baixo dos últimos três anos”, salienta, detalhando que a média mensal de insolvências este ano é de 331, contra uma média de 401 em 2021, 420 em 2020 e 418 em 2019.
Considerando apenas o mês de novembro, fechou com um total de 393 insolvências, menos 117 do que no período homólogo de 2021 (-23%).
Por tipologia de ações, nos primeiros 11 meses do ano registaram-se 642 pedidos de insolvência requeridos por terceiros, menos 182 do que em 2021 (-22%), 681 apresentações à insolvência pelas próprias empresas, menos 176 do que no ano passado (-21%), e 39 encerramentos com plano de insolvência (-13%).
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Os distritos de Lisboa e do Porto apresentaram os valores absolutos mais elevados, com 964 e 820 insolvências, respetivamente, sendo que, face a 2021, verificou-se uma diminuição tanto em Lisboa (-6,0%) como no Porto (-26%).
Os decréscimos mais significativos registaram-se, contudo, em Angra do Heroísmo (-33%), na região autónoma da Madeira (-32%) e em Vila Real (-31%), destacando-se ainda as descidas nos distritos de Viana do Castelo (-30%), Braga (-29%) e Coimbra (-23%).
Pelo contrário, a Horta e Bragança foram os únicos distritos com aumentos nas insolvências, de quase 167% no primeiro caso e cerca de 57% no segundo. Contudo, estes dois distritos, conjuntamente, representaram apenas 0,8% do total de insolvências.
Com exceção do setor da eletricidade, gás e água (+13%), todos os outros setores de atividade apresentam decréscimos nas insolvências, com variações percentuais que oscilaram entre -33% (telecomunicações) e -1,2% (transportes).
Até final de novembro, a Iberinform destaca os decréscimos de 20% na indústria transformadora, 20% na construção e obras públicas e 19% no setor da hotelaria e restauração, enquanto o comércio de veículos registou uma diminuição de 12% face a 2021.
Analisando as constituições de empresas no acumulado até novembro, apura-se um aumento de 15%, com um total de 44.260 novas empresas criadas, mais 5.905 o que no mesmo período de 2021.
“Os valores mais significativos surgem em Lisboa, com 15.463 constituições (+26%), e no Porto, com 7.349 novas empresas (+9,1%)”, nota a Iberinform.
Segundo refere, “Lisboa aumenta o seu peso no total, evoluindo de 32% em 2021 para 35% em 2022, enquanto o Porto perde peso, com uma diminuição de 18% em 2021 para 17% em 2022”.
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