//Investidores lamentam ter sido excluídos de grupo de trabalho de lesados do BES e do Banif

Investidores lamentam ter sido excluídos de grupo de trabalho de lesados do BES e do Banif

A Associação de Obrigacionistas Sénior Particulares Lesados do Novo Banco anunciou esta quarta-feira que lamenta ter sido excluída do grupo de trabalho que vai analisar eventuais soluções para os investidores que ainda não foram ressarcidos das perdas que sofreram no BES e no Banif.

“A AOSPNB – Associação de Obrigacionistas Sénior Particulares Lesados do Novo Banco foi, uma vez mais, discriminada pelo Executivo em funções, pelo Banco de Portugal e pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), ao ser excluída no grupo de trabalho nomeado pelo Governo para as associações de lesados do BES e do Banif que não foram contempladas na primeira solução”, diz a Associação num comunicado divulgado ao início desta manhã.

“A Associação ficou assim impedida de se juntar ao grupo de trabalho que tem como objetivo analisar e procurar dar resposta às questões relacionadas com as perdas sofridas por clientes com produtos financeiros, neste caso do BES e do Banif, e em particular, os residentes nas Regiões Autónomas, África do Sul e Venezuela”, adianta.

Esta Associação reúne 110 associados, sendo a maioria famílias e emigrantes portugueses no estrangeiro, com um investimento entre o mínimo de 100 mil e um máximo de 200 mil euros. O seu objetivo é a recuperação das poupanças em Obrigações Sénior realizadas por particulares no BES/Novo Banco e “contestar a deliberação discriminatória, desproporcionada e ilegal entreposta pelo Banco de Portugal”.

Segundo a Associação, “o montante aplicado nestas obrigações são 19 milhões de euros, menos de 1% do total das cinco séries retransmitidas do Novo Banco para o BES”, o que considera ser “um valor irrisório para o Novo Banco, mas a perda quase total das poupanças de muitas famílias”.

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