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ISQ vai integrar o projeto de produção de hidrogénio verde de 100 MW em Sines

Dentro de quatro anos, a partir da central termoelétrica de Sines, vai começar a produzir-se hidrogénio renovável, graças ao projeto GreenH2Atlantic, que recebeu luz verde da Comissão Europeia. Este projeto que integra 14 empresas e entidades, como a EDP, Galp, Martifer, Efacec, Bondalti, INESC-TEC e CEA, irá incluir também o ISQ, que foi selecionado como I&D partner no âmbito do Green Deal.

“Com a criação de um cluster de hidrogénio verde em Sines, o ISQ contribuirá significativamente para os objetivos de sustentabilidade de Portugal e da região de Sines em particular, dando o seu contributo para o cumprimento do roteiro de transição energética que os países mais avançados estão a fazer, neste que é um projeto estratégico para Portugal”, sublinha o presidente do ISQ, Pedro Matias, em comunicado.

O GreenH2Atlantic conta com um financiamento de 30 milhões de euros para a fase de construção, em 2023, prevendo-se o início da operação em 2025. A nova unidade vai localizar-se no terreno da central termoelétrica de Sines, encerrada no início deste ano.

O projeto de produção de hidrogénio verde – um dos três projetos internacionais selecionados por Bruxelas no âmbito do Programa de investigação e desenvolvimento Horizon 2020 – European Green Deal, em linha com a estratégia e objetivos europeus rumo à neutralidade carbónica – “passa pelo desenvolvimento e implementação de um eletrolisador de 100 MW, composto por módulos escaláveis de 8 MW com elevada capacidade para atingir a máxima eficiência, dimensão, vida útil e flexibilidade; mas também pelo sistema de interface composto por tecnologias de gestão avançadas que permitirão a ligação direta do eletrolisador a energia renovável híbrida local (solar e eólica)”, destaca o ISQ.

Pedro Matias explica que “o ISQ irá contribuir em áreas de inovação como por exemplo os requisitos e design review na fase de desenvolvimento do eletrolisador; o estudo das normas e metodologias de certificação relevantes para sistemas de eletrolisação; o estudo das formas de valorização do oxigénio e calor (resultantes do processo de eletrolisação); assim como a capacitação dos Recursos Humanos em Portugal para operarem no novo processo de produção do H2 verde, em Sines”.

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