//“Já vi egos muito mais difíceis em empresas do que no futebol”

“Já vi egos muito mais difíceis em empresas do que no futebol”

O Selecionador Nacional Fernando Santos destaca as semelhanças entre o mundo do futebol e o mundo tecnológico, durante o evento que celebra os 30 anos da Oracle em Portugal.

“O futebol faz parte do nosso mundo e não é muito diferente das empresas porque o objetivo é muito simples nas duas áreas: ver bem o objetivo e concretizá-lo”, destaca Fernando Santos, na sessão ‘Liderança e Motivação em Ambiente Competitivo’. A estratégia é clara em ambos os mundos: “marcar na baliza dos outros e não sofrer golos na nossa”.

Formado em Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações, Fernando Santos destaca as potencialidades da tecnologia – mas ressalva a necessidade de acompanhar as rápidas mudanças. “A tecnologia pode ajudar-nos e muda muito rapidamente, o que não muda é a gestão e liderança. Criamos o objetivo e depois juntamos o que estão connosco para o concretizar”, explica o Selecionador Nacional.

“No futebol não basta ter um Cristiano Ronaldo, uma equipa tem 11 jogadores e não basta que um seja muito bom. É preciso criar um equilíbrio”, realça o Selecionador Nacional, que traça outro ponto comum entre os dois mundos – ambos são jogos de estratégia. “É um jogo de estratégia e também acontece nas empresas. Quem monta as empresas somos nós, eu também tenho empresas, mas não podemos ser categóricos, temos de ir ajustando a estratégia”.

“Já vi egos muito mais difíceis em empresas e no trabalho num hotel do que no futebol”, explica Fernando Santos, que aproveita para defender Cristiano Ronaldo. “Dizer que o Cristiano tem um ego grande… Ele é o maior do mundo, tem uma qualidade acima dos outros. Ego depreciativo é quando alguém não tem qualidade, como vi em algumas empresas, mas acha que é o melhor do mundo”.

O evento Oracle Cloud Day celebra os 30 anos da tecnológica Oracle em Portugal e junta mais de 800 pessoas no Convento do Beato, em Lisboa.

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