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“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade teria apenas mais quatro anos de existência.”
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A frase de Albert Einstein, citada por Joana Bandeira, a brand manager da Nestum, no dia Mundial da Abelha – que se comemora este sábado – serve para alertar para a importância fundamental deste pequeno inseto polinizador na manutenção da biodiversidade do planeta.
Por forma a celebrar este dia, a Nestum lançou a terceira edição do seu projeto de apoio à apicultura nacional “Juntos pelas Abelhas”, que pretende oferecer aos apicultores portugueses mais 300 novas colmeias, para reposição das que se perderam nos incêndios que assolaram Portugal no último ano.
“Os incêndios florestais, que infelizmente assolam o nosso território nos meses de verão, têm sido particularmente devastadores para muitas colmeias em determinadas regiões do país, destruindo algumas centenas e deixando ainda as abelhas sobreviventes sem alimento”, diz aquela responsável. Entre 2021 e 2023 o projeto – que conta com um protocolo de colaboração com a Federação Nacional dos Agricultores de Portugal (FNAP) e a Federação Nacional de Cooperativas Apícolas e de Produtores de Mel (FENAPICOLA) e que tem como parceiro técnico a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária – já́ ofereceu mil novas colmeias.
Como diz Joana Bandeira, a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas estima que 75% das espécies agrícolas cultivadas para alimentação global estão dependentes da polinização com a ajuda da abelha para a reprodução e manutenção da variabilidade genética.
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Mas, para além desta ajuda preciosa, os pequenos insetos amarelos e pretos “ainda nos dão o mel, matéria-prima essencial ao fabrico de muitos produtos do portefólio da Nestlé Portugal, desde logo o Nestum Mel” e “falar de Nestum é falar de mel”, explica a brand manager da marca, garantindo que o “Juntos pelas Abelhas” vai continuar. “Queremos continuar a apoiar este setor, porque apoiando a resiliência do setor apícola em Portugal estamos a apoiar a produção de umas das principais matérias-primas do nosso portefólio”, garante Joana Bandeira, detalhando que a empresa elegeu como uma prioridade comprar localmente, sempre que possível.
“Atualmente compra mais de 50% de matérias-primas, material de embalagens e serviços a mais de 900 empresas locais”. Para além de oferecer colmeias, a Nestlé acredita no poder dos pequenos gestos e que estes têm o poder de transformar o mundo. Nesse sentido, a marca criou um livro infantil, que na última página tem sementes de plantas melíferas para plantar. “Através de algo tão simples como plantar flores, podemos contribuir para a continuidade das abelhas”, ressalva a responsável.
A longevidade do Nestum
Existe desde 1971 e é o produto mais vendido da marca. O Nestum Mel tem um peso de cerca de 62% no portefólio e foi, segundo Joana Bandeira, desenvolvido para responder às necessidades dos portugueses, tendo, desde então, evoluído de acordo com as preferências dos consumidores.
Ao todo, a gama Nestum tem 13 produtos que são “uma solução nutritiva e saborosa para o pequeno-almoço de crianças e adultos”, elogia a responsável. A marca, no total, fechou o ano de 2022 com um crescimento de 6,6% e com uma quota de mercado de 90,3%, representando vendas de cerca de 19 milhões de euros, revela Joana Bandeira, citando dados da Nielsen.
Para além do mercado nacional, a Nestum exporta para países como Angola, Maurícias, Polónia e Quénia, sendo que as exportações valem cerca de 20% do negócio da marca.
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