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A Kaffa, marca portuguesa com mais de 60 anos de história, começa 2023 com um regresso às origens e aposta no reforço do portefólio de café em grão e com a entrada no segmento de moídos. Os seis novos produtos foram totalmente desenvolvidos pela equipa de investigação e desenvolvimento (I&D) dos laboratórios Kaffa e são produzidos na fábrica em Rio de Mouro.
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Hoje, com a vontade de voltar um pouco atrás na sua história e demonstrar claramente a sua “alma portuguesa”, a Kaffa quer regressar aos segmentos do grão e dos moídos para assumir uma posição muito clara, “não só é uma grande empresa no segmento de cápsulas, mas sobretudo uma grande empresa de café”, explica Pedro Henriques, diretor comercial e marketing, que revela que em breve haverá mais novidades.
Os seis novos produtos, três novas referências em grão e três em café moído, foram desenvolvidos nos laboratórios em Sintra, contando com a colaboração de um painel de especialistas em provas de café para desenvolver os blends mais ao gosto dos portugueses.
A marca já tinha um longo historial com o café encapsulado, tendo sido a primeira a produzir cápsulas compatíveis e a disponibilizá-las em supermercados. Ao fecho de 2022, 18% das cápsulas de café vendidas nas grandes superfícies nacionais foram produzidas pela Kaffa.
Em 2022, a empresa faturou 32 milhões de euros e vendeu 270 milhões de cápsulas, todas produzidas na sua fábrica em Portugal com uma capacidade de produção média diária de 1100 milhões de cápsulas e uma entrada média diária de café de 7 a 8 toneladas. Em dezembro do ano passado, foi inaugurada a 15.ª linha de produção, permitindo à empresa “ter uma capacidade produtiva instalada acima das necessidades para poder encarar novos projetos inesperados”, afirma Pedro Henriques.
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Previsões para 2023
A marca, que prevê para 2023 um crescimento de 15% na faturação, cerca de 37 milhões de euros correspondentes à venda de 290 milhões de cápsulas, tem por objetivo atingir com os segmentos de café em grão e moído cerca de 20% das vendas. De acordo com o gestor, os sinais são já “muito animadores”, apesar de se tratar de novos lançamentos.
O mercado de exportação também tem vindo a crescer de forma sustentada nos últimos dois anos e, no final do ano, deverá ser responsável por 6% das vendas totais. São 12 os países para onde a Kaffa exporta, um pouco por todo o mundo, mas neste momento o foco está em desenvolver parcerias “mais concretas” com Espanha e Suíça. “Os projetos nestes dois países vão permitir aumentar significativamente as vendas internacionais”, conta Pedro Henriques.
Em 2020, a marca lançou uma cápsula compostável e biodegradável, demonstrando o seu compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente. Além disso, a produção realiza-se com recurso a “materiais mais amigos do ambiente” e está implantado um processo de recolha de cápsulas para, com recurso a um parceiro industrial, proceder à sua reciclagem, diz o diretor.
Apesar das origens diversas, mais de 26 países por todo o mundo, o café produzido para a Kaffa é sujeito a um rigoroso controlo de qualidade e conta com várias certificações – nomeadamente de Fairtrade e Bio -, que permitem assegurar “a compra da melhor matéria-prima, a preços justos e cumprindo as normas sociais, económicas e ambientais”.
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