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A Koolboks promete refrigeração sustentável e acessível a todos. Como? Através do uso de uma tecnologia que combina a energia solar, utilizada para armazenar energia sob a forma de gelo, permitindo uma utilização contínua (mesmo na ausência de energia ou luz solar limitada) durante quatro dias.
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A solução, lançada em 2020, foi criada tendo em vista as necessidades de áreas como a África Subsariana, onde, revela a cofundadora Deborah Gael, ainda hoje cerca de 100 milhões de pessoas não têm acesso a eletricidade. Além da inovação no tipo de energia utilizado, a refrigeração da Koolboks distingue-se por ser disponibilizada como um serviço.
“Uma espécie de leasing” em que as pessoas pagam um pequeno valor todos os meses, sendo proprietárias do equipamento na conclusão do contrato.
Neste momento, a empresa opera em 18 países – a maioria deles no continente africano – sendo que, segundo Deborah Gael, o próximo passo – daqui a dois ou três anos – será avançar para a América Latina. Por enquanto mantém os escritórios atuais: Paris, Lagos, Acra e Nairobi.
A startup que tem dois fundadores – uma francesa e um nigeriano (Ayoola Dominic) – está numa procura constante por financiamento. Antes mesmo de saberem que seriam os vencedores, a Galp prometeu integrá-los num programa em Moçambique, que ainda não está totalmente definido.
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