//KuantoKusta em expansão estreia-se este ano na Europa

KuantoKusta em expansão estreia-se este ano na Europa

A KuantoKusta (KK) vai abrir, no segundo semestre deste ano, as portas do seu marketplace à Europa. A plataforma digital portuguesa, mais conhecida no mercado pela sua solução de comparador de preços, está a ultimar a tradução do site em inglês, francês, alemão, espanhol e italiano. Para já, o processo de internacionalização visa os portugueses que vivem fora do território nacional. Segundo Paulo Pimenta, CEO da KK, a empresa sentiu necessidade de responder ao interesse dos emigrantes nacionais, agora, cabe às lojas decidir se querem aproveitar este canal para exportar os seus produtos.

Na última segunda-feira, os 43 colaboradores da KK mudaram-se de armas e bagagens para as novas instalações da empresa, em Vila do Conde, após um investimento de 250 mil euros na adaptação do espaço com mais de 900 metros quadrados. Há mais de ano e meio que Paulo Pimenta procurava um novo local para a KK, que fosse suficientemente espaçoso para garantir o plano de crescimento desenhado para os próximos cinco anos, apresentasse preços de arrendamento aceitáveis e fosse de fácil acesso. Agora que a mudança se concretizou, a KK prepara-se para contratar perto de 20 novos colaboradores até ao final do ano, um reforço essencial para alavancar a expansão projetada.

Mil lojas
O objetivo da KK é “ser o site número 1 do e-commerce em Portugal”, lugar que a Worten ocupa com destaque, seguindo-se a Fnac e só depois a KK, sublinha Paulo Pimenta. O plano de negócios para este ano está traçado e é ambicioso. O responsável quer atingir os quatro milhões de euros de faturação, registar 50 milhões de visitas e ter um portfólio de mil lojas ativas. Para isso, tem um orçamento de 1,3 milhões para publicidade.

“Queremos captar novos públicos” e “comunicar melhor a aplicação para telemóvel”, mas também trazer mais lojas e produtos para o marketplace, diz. Atualmente, a KK tem 750 lojas ativas – 15% estão sediadas fora de Portugal, mas no espaço da União Europeia, para evitar taxas alfandegárias – e mais de dois milhões de produtos, distribuídos por 14 categorias.

Segundo Paulo Pimenta, a estratégia está agora direcionada para os artigos de compra recorrente, como puericultura, alimentos e acessórios para animais, saúde e beleza e moda, sendo que esta última categoria é a que mais vende no mundo.

Para as novas instalações está também desenhado o futuro: 80 a 90 trabalhadores até 2025 e 25 milhões de euros de faturação, com o marketplace a pesar cerca de 70%. A concretizar-se este plano será mais um virar de página na KK. No ano passado, a empresa registou vendas de 2,7 milhões de euros, com 90% geradas através do comparador de preços. O número de visitas ultrapassou os 40,5 milhões. Paulo Pimenta quer aproveitar este fluxo e a notoriedade da KK como comparador de preços e conduzir cada vez mais utilizadores para o marketplace.

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