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Os Laboratórios Colaborativos (CoLAB) permitiram a criação de 639 empregos, mais 13,7% do que em 2020, dos quais 32% eram doutorados, um valor que se traduz em 107% do objetivo para 2022, revela a Agência Nacional de Inovação (ANI) esta terça-feira.
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“Se pensarmos na rede densa de instituições de I&D em que os Laboratórios Colaborativos se integram e deles estarem orientados para a implementação de soluções efetivas e com impacto socioeconómico para resolver problemas complexos e de grande dimensão das empresas, percebemos que os resultados são um forte incentivo para continuar a apostar”, afirma Joana Mendonça, presidente da ANI, citada em comunicado.
Para a presidente da ANI, os CoLAB são “uma oportunidade” para universidades e outras instituições científicas, “em estreita colaboração com atores económicos, sociais e culturais”, contribuírem “para a construção, em Portugal, de projetos de relevância internacional”.
De acordo com os dados enviados pela ANI à redação, os CoLAB que existem no país representam mais 50 milhões de euros de investimento e têm conseguido aumentar a participação em programas competitivos, tendo aumentado 2,5 vezes a captação de financiamento europeu.
No último ano, registava-se a atividade de 35 CoLAB em áreas como a saúde, energia, sustentabilidade, transformação digital e agroalimentar. Estas entidades agregavam um total de 295 parceiros, entre 173 empresas e 122 organismos não empresariais (incluindo universidades, politécnicos ou centros de investigação).
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Foram os laboratórios na área dos materiais, economia circular e sustentabilidade que contrataram um maior número de colaboradores qualificados e que também registaram um maior volume de vendas, de acordo com os dados da ANI.
Os CoLAB definem-se como organismos que se dedicam à difusão e partilha do conhecimento científico, cumprindo agendas próprias de investigação e de inovação.
A ANI reitera, ainda, que há uma aposta do governo no apoio à criação de CoLAB que permitem não só a “diversificação das entidades que compõem o sistema nacional de inovação, como tem fortes implicações na criação de emprego altamente qualificado”.
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