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Foi com o objetivo de aproveitar restos de peles e de têxteis gerados pela sua atividade na produção de sofás que o grupo Laskasas desenvolveu o projeto Home Shoes e Economia Circular no âmbito do programa Novo Rumo a Norte. O novo chinelo de quarto “sustentável e amigo do ambiente” vai ser incluído na linha Laskasas Home, o segmento de artigos de têxteis-lar e de acessórios de decoração, já a partir de janeiro. Em estudo, diz Celso Lascasas, CEO do grupo de mobiliário de Paredes, estão outros artigos, designadamente em madeira, que venham ajudar a aproveitar os resíduos da produção.
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Com três polos industriais em Rebordosa, Paredes – mobiliário, estofos e artigos metálicos -, o grupo Laskasas dá emprego a 470 pessoas e produz, internamente, 94% do que vende. A sustentabilidade é o novo foco, não só pelos ganhos que a circularidade dos desperdícios gera, mas também porque os próprios consumidores estão cada vez mais atentos a esta temática. A diminuição no uso de plástico, nomeadamente na embalagem dos seus produtos, é outra das grandes prioridades.
Para o desenvolvimento dos chinelos, o grupo contou com o apoio de amigos na indústria do calçado, em Santa Maria da Feira, que ajudaram a desenvolver os protótipos. Depois do verão, a produção deverá arrancar, com o parceiro de Santa Maria da Feira a assegurar algumas operações, mas é em Paredes que o produto final será montado. E a intenção é, futuramente, “fazermos tudo internamente”, garante o CEO.
Com 10 lojas próprias em Portugal e quatro showrooms no exterior – Marbella, Punta Cana, Luanda e Londres -, a Laskasas vende para 55 países, com a exportação a assegurar 32% dos 26 milhões de faturação em 2021. O objetivo é que, em 2024, ano em que comemora 20 anos de existência, a Laskasas fature 30 milhões e obtenha dos mercados externos metade das suas vendas. Em 2023, quer abrir um showroom nos EUA, estando por definir se será em Miami ou em Nova Iorque.
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