Depois do estudo nacional, o regional. O Lidl contribuiu com mais de 2,5 mil milhões de euros para a riqueza criada no Norte nos últimos cinco anos. Só em 2018, esse contributo foi de mais de 630 milhões de euros. Já entre 2014 e 2018 foram criados quase 14 mil empregos na região. Estes são dados do estudo realizado pela consultora KPMG e mostram que a cadeia de supermercados alemã teve um impacto “muito significativo” na região Norte, onde conta com 77 lojas.
Números que englobam também o impacto direto e induzido da presença do Lidl na região. E em média, foram criados 1460 empregos por ano, entre 2015 e 2018, fruto da atividade dessa cadeia de supermercados, indicam os resultados do estudo da KPMG. A taxa média de crescimento anual do contributo do Lidl na geração de emprego foi de 10% e na criação de riqueza foi de 9%.
Só em 2018, por cada euro gasto pela cadeia alemã para dinamizar a atividade na região “foram gerados 1,76 euros”. E por cada posto de trabalho “foram gerados adicionalmente 6,1 novos empregos”.
Mas qual foi, então, o contributo específico do Lidl? O impacto direto no PIB da região foi de 57%, ou seja, 359 dos 630 milhões de euros gerados em 2018. No emprego ficou-se pelos 14%. Significa isto que dos 13 990 novos postos de trabalho criados no Norte, entre 2015 e 2018, cerca de 1960 foram para posições nas lojas Lidl.
Os resultados deste estudo “refletem o compromisso” da marca “com o país e o investimento crescente” que tem vindo a fazer no Norte, refere o diretor-geral do Lidl Portugal para a região.
Hélder Rocha lembra que a empresa está, desde o início do ano, a construir um novo entreposto, em Santo Tirso, e que representa um investimento de 70 milhões de euros. Tem conclusão prevista para o próximo ano e terá capacidade para abastecer mais de 100 lojas.
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