A Bolsa de Lisboa abriu a sessão em terreno positivo, com o principal índice, o PSI20, a subir 1,40%, depois de uma segunda-feira negra nos mercados bolsistas mundiais.
Também os mercados de ações asiáticos recuperaram das quedas recordes registadas ontem, impulsionadas pela queda abrupta do preço do petróleo, devida ao aumento da produção da Arábia Saudita.
Esta terça-feira, o principal índice de ações da China subiu 1,7% e Tóquio avançou 0,9%. Hong Kong ganhou 1,9% e Sydney cresceu 3,1%.
Wall Street, que na segunda-feira registou a maior queda num só dia desde a crise global de 2008, os futuros das ações subiram após o Presidente dos Estados Unidos anunciar de que iria pedir ao Congresso um corte de impostos, bem como outras medidas para aliviar o impacto do surto do novo coronavírus.
Ontem, a bolsa nova-iorquina foi fortemente abalada com a queda vertical das cotações do petróleo e a crise mundial do novo coronavírus.
O Dow Jones Industrial Average perdeu 7,79%. O Nasdaq recuou 7,29%, e o S&P500 desvalorizou 7,60%.
Na segunda-feira, a bolsa de Lisboa encerrou com uma queda de 8,66% para 4.266,88 pontos no índice PSI20, a maior desde outubro de 2008, com todas as cotadas no ‘vermelho’ e a Galp a perder 16,52%.
A Galp, que liderou as descidas, arrastada pelos preços do petróleo, que afundaram nos mercados internacionais, encerrou a valer 9,58 euros por ação, seguida do banco BCP, que perdeu 15,18% para 0,12 euros.
No resto da Europa, algumas bolsas registaram quedas ainda mais acentuadas, como aconteceu com Milão, que desceu 11,17%. Paris baixou 8,39%, Madrid 7,96%, Frankfurt 7,94% e Londres 7,25%, com o mercado em pânico devido ao agravamento da epidemia de coronavírus e pela queda do preço do petróleo.
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