//Locky: a nova marca de cacifos inteligentes dos CTT

Locky: a nova marca de cacifos inteligentes dos CTT

Um nome sonante, que estivesse intimamente associado a um serviço e fosse facilmente compreendido a nível internacional, foi o que a Havas Portugal procurou para o nome da nova marca dos Correios de Portugal (CTT), criada para gerir o negócio de cacifos inteligentes a nível ibérico, revela Alexandre Mendes, diretor criativo da Havas, na apresentação da Locky.

Guiados pelo sentido de conveniência, os lockers permitem aos clientes realizarem compras na internet e recebê-las de forma segura, quando e onde quiserem, dispensando a sua presença no domicílio ou o adiamento de compromissos. De diferentes tipos de cacifos – indoor e outdoor (interiores e exteriores), small lockers (pequenos cacifos), refrigerados e com painéis solares – o plano passa por ter uma rede nos locais “onde as pessoas passam, onde vivem e onde trabalham”, refere João Sousa, administrador dos CTT, no mesmo momento.

Embora não o tenha sido inicialmente, este é um produto 100% português, garante o administrador. Os componentes, software e consequente fabrico são made in Portugal.

“Ter uma marca ao serviço da concorrência”, segundo o CEO dos Correios de Portugal, João Bento, foi o principal motivo para afastar a marca dos CTT. Tornar a rede agnóstica, possibilitando a outros operadores de distribuição depositarem as suas encomendas, permitirá à empresa não só ganhar quota de mercado, como também contribuir para a redução de emissões carbónicas e para o descongestionamento das cidades, através de menos deslocações de veículos aos domicílios.

“Os CTT tiveram de se inovar e reinventar”, prossegue João Bento. Pelas suas palavras, “ser primeiro fazia toda a diferença”. Com o e-commerce em franco crescimento em Portugal e Espanha (embora em escala menor quando comparados a outros países da Europa), os Correios de Portugal reforçam assim a sua aposta neste segmento de negócio, que querem “captar e alavancar”, apresentando uma solução com um “papel decisivo na forma como nos relacionamos com aquilo que compramos”, afirma o responsável.