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A Altri obteve um lucro de 117,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 29,9% face ao período homólogo, segundo o comunicado enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Desde junho, altura em que foi reportado um resultado líquido de 69,6 milhões, o grupo dedicado à produção de pasta para papel somou 47,7 milhões de euros, uma subida de 3,8%.
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As receitas totais do grupo totalizaram 805,9 milhões de euros até setembro, o que representa um crescimento de 37,7% quando comparado ao igual período do ano passado. Deste montante, 284,1 milhões correspondem à operação do terceiro trimestre, valor que, lado a lado com o período homólogo, traduz um incremento de 30,6%.
Relativamente ao resultado de 272,5 milhões do primeiro semestre, a faturação da Altri ascendeu 4,3% (+11,6 milhões), algo “parcialmente explicado pelo decréscimo da contribuição das receitas de energia” e pelo facto de a “Celbi adotar o regime de autoconsumo desde agosto, passando a vender apenas o excedente”.
Segundo aponta o relatório e contas, publicado na página da CMVM, “o desempenho financeiro do grupo Altri foi influenciado pelo volume de produção, pelas vendas, mas também pelos preços”.
Entre janeiro e setembro, o EBITDA, isto é, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, atingiu 223,4 milhões de euros, significando um aumento de 25,4% face ao mesmo conjunto de meses em 2021. Deste total, 92,6 milhões são atribuídos ao terceiro trimestre, uma subida de 16,4% em relação aos três meses antecedentes.
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Já o EBIDTA por tonelada de pasta atingiu os 338 euros, “um nível recorde na história do grupo Altri”, que foi alcançado “num ambiente desafiante, especificamente no que diz respeito à inflação dos vários custos variáveis”, bem como dos “aumentos significativos” dos preços do gás natural, dos químicos e da madeira, salienta o CEO da empresa, José Soares da Pina.
No que toca à operação, através das unidades de Caima, Celbi e Biotek, a Altri produziu 852,1 mil toneladas de pasta para papel, menos 1,6% face ao semestre homólogo, um decréscimo justificado “pela paragem programada da Biotek em maio”, explica o grupo. As vendas totalizaram 863 mil toneladas (-2,4% face a 2021), com 86% a ser absorvida pelos mercados externos. No terceiro trimestre do ano, a papeleira produziu 289,7 mil toneladas de fibras celulósicas.
No que toca à operação, através das unidades de Caima, Celbi e Biotek, a Altri produziu 852,1 mil toneladas de pasta para papel, menos 1,6% face ao semestre homólogo, um decréscimo justificado “pela paragem programada da Biotek em maio”, explica o grupo. As vendas totalizaram 863 mil toneladas (-2,4% face a 2021), com 86% a ser absorvida pelos mercados externos. No terceiro trimestre do ano, a papeleira produziu 289,7 mil toneladas de fibras celulósicas.
“Ao sólido desempenho operacional apresentado nos três meses terminados em setembro, juntou-se uma procura em crescimento num mercado com um nível de stocks reduzido. Este contexto permitiu a manutenção de um ambiente favorável ao nível dos preços das fibras, depois de vários aumentos anunciados durante o trimestre anterior”, detalha o diretor executivo.
Este ano, o investimento líquido da Altri já atingiu 34,8 milhões de euros, que comparam com os 16,8 milhões investido no igual período em 2021. Só no terceiro trimestre, o capital aplicado foi de 16 milhões. Contudo, apesar do aumento de 107% do investimento no acumulado do ano, a dívida líquida do grupo era de cerca de 358,9 milhões de euros, no final de setembro, um crescimento face aos 356,9 milhões no fim do primeiro semestre.
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