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A Brisa Concessão Rodoviária atingiu, no primeiro semestre do ano, um lucro de de 91,8 milhões de euros, um crescimento de 76,4% face ao período homólogo de 2021, segundo o comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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O resultado da empresa superou os 52 milhões de euros alcançados nos primeiros seis meses de 2021 e os 83,2 milhões de euros registados no mesmo período de 2019. O EBITDA subiu 38,8% para 231,9 milhões de euros, enquanto os custos operacionais cresceram 8,9% para 70,6 milhões.
As receitas com portagens aumentaram 31,1% para 287,3 milhões de euros e as geradas nas áreas de serviço cresceram 22,9% para 12,2 milhões de euros.
O tráfego médio diário subiu 31,3% para 19 259 veículos por dia face ao primeiro semestre de 2021, beneficiando do fim das restrições à circulação impostas por causa da pandemia. “O primeiro semestre de 2022 caracterizou-se pela redução das restrições à circulação de pessoas e bens, impostas em consequência da pandemia de covid-19”, lê-se no comunicado. A A1 concentrou 45% do total de tráfego, seguida da A2, com 17%, e a A3, com 10%.
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Ainda assim, o tráfego médio diário continua 2,9% abaixo do primeiro semestre de 2019. A concessionária rodoviária alerta para “um elevado nível de incerteza associado ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia e aos impactos negativos que este conflito está a provocar na economia global”.
A 31 de dezembro de 2021, a Brisa registava uma dívida líquida nominal de 1 536 milhões de euros, menos 1,6% face a dezembro de 2021.
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