Lucro da Corticeira Amorim cai 2,1% no primeiro semestre

A Corticeira Amorim encerrou o primeiro semestre de 2019 com lucro de 40,4 milhões, registando uma queda ligeira de 2,1% face ao período homólogo. Nos primeiro seis meses do ano, as vendas da subiram 3,1% face ao mesmo período de 2018, para 412,2 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a companhia refere que “apesar do contexto de forte subida do preço das matérias-primas, o resultado líquido manteve-se
estável”.

O EBITDA consolidado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de 68,3 milhões de euros, revelando uma diminuição de 11,8% relativamente ao mesmo período do ano passado. A empresa atribuiu o resultado ao “desempenho desfavorável da unidade de negócio dos revestimentos, bem como o impacto negativo do aumento do preço de consumo de cortiça”. O EBITDA da unidade dos revestimentos foi negativo de 2,1 milhões, pelo que a Corticeira Amorim prevê a implementação de medidas adicionais de incremento de eficiência, especialmente nas áreas de logística e operações industriais com o objetivo de inverter a tendência.

A unidade de negócio relativa aos isolamentos foi a que teve um desempenho mais positivo no período em análise, com um crescimento das vendas de 15,6%.

A adoção da norma internacional IFRS 16 não implicou alterações significativas às demonstrações financeiras da Corticeira Amorim, nota a companhia. Os principais impactos foram os aumentos do EBITDA em 0,8 milhões, das depreciações em 0,8 milhões e da dívida no final do período em 5,1 milhões de euros. No final do primeiro semestre de 2019, a dívida remunerada líquida ascendia
a 149,9 milhões de euros – a empresa terminou o ano 2018 com uma dívida de 139 milhões.

Sem o efeito da adoção da IFRS 16, a dívida remunerada líquida seria 144,8 milhões de euros.

Notícia atualizada pela última vez às 07:46