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A Corticeira Amorim somou 51,4 milhões de euros de lucro nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 8% em comparação com igual período do ano passado.
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“Após resultados atribuíveis aos interesses que não controlam, o resultado líquido atingiu 51,4 milhões de euros no final do primeiro semestre, uma subida de 8% face aos primeiros seis meses de 2022”, indicou, em comunicado, a empresa.
Até junho, as vendas da Corticeira Amorim fixaram-se em 539,3 milhões de euros, uma quebra de 1,1% relativamente ao período homólogo.
A evolução cambial impactou negativamente as vendas consolidadas, sobretudo na unidade de negócio (UN) rolhas, a mais afetada pela desvalorização do dólar.
Sem este efeito, as vendas consolidadas teriam recuado 0,8%.
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Ainda assim, as vendas do segmento rolhas cresceram 5,4%, contribuindo, entre janeiro e junho, para 77% das vendas consolidadas.
As UN aglomerados compósitos (-5,8%) e revestimentos (-35,9%) foram as únicas a apresentar desempenhos negativos em termos de vendas.
No período em causa, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado situou-se em 103,8 milhões de euros, mais 5,8% em comparação com o primeiro semestre de 2022, “refletindo, em grande medida, as poupanças significativas ao nível dos custos operacionais, nomeadamente decorrentes da redução dos preços de energia, que mais que compensaram os maiores preços de consumo de cortiça e o aumento dos custos com o pessoal”.
No final de junho, a dívida remunerada líquida estava em 187 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 58 milhões de euros em comparação com o final de 2022.
“O acréscimo das necessidades de fundo de maneio (79 milhões de euros), o aumento do investimento em ativo fixo (46 milhões de euros) e o pagamento de dividendos (27 milhões de euros) contribuíram para o crescimento desta rubrica”, justificou.
Por segmento, as vendas da unidade rolhas progrediram 5,4% para 423,3 milhões de euros, enquanto as da unidade revestimentos cederam 35,9% para 49,6 milhões de euros até junho.
As vendas da UN aglomerados compósitos, por seu turno, ascenderam a 58,2 milhões de euros, um decréscimo de 5,8% relativamente ao período homólogo, “penalizadas por menores níveis de atividade, particularmente nos segmentos de menor valor acrescentado”.
Já a unidade de isolamentos foi a que teve uma evolução mais favorável neste período, com as vendas a somarem 23,4% para 9,9 milhões de euros.
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