Os lucros da Glintt subiram 3,5% no terceiro trimestre deste ano face ao período homólogo, atingindo os 900 mil euros, adiantou a tecnológica em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O volume de negócios da empresa foi de 62,7 milhões de euros, um aumento de 22,9% em relação aos 51,1 milhões de euros obtidos em igual período do ano passado.
“Esta evolução teve origem, principalmente, no mercado nacional, embora também se tenha verificado uma evolução favorável da atividade internacional, nomeadamente em Espanha, o que contribuiu para que o volume de negócios obtido em mercados internacionais atingisse 24%” do total, salientou a empresa no mesmo comunicado.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do período em análise ascendeu a 5,5 milhões de euros “verificando-se um aumento de 10,7% face a igual período de 2017. A margem EBITDA foi de 8,8%”, adiantou a tecnológica.
A Glintt referiu ainda que “mantém uma estrutura de capitais em linha com os anos anteriores, o que se reflete num rácio de autonomia financeira de 44%”.
Para o futuro, a tecnológica acredita tanto num crescimento “orgânico”, como “inorgânico”.
No primeiro caso, a Glintt salientou o foco “por um lado nas linhas de oferta, que deverão ser cada vez mais centradas no cliente e na apresentação de valor e recorrendo às melhores tecnologias e às soluções mais inovadoras, e por outro lado, com uma componente comercial forte, direcionada sobretudo para o setor da saúde e para aquelas áreas de maior valor acrescentado”.
No segundo caso, a empresa espera “um incremento alavancado pelo estabelecimento de acordos e parcerias com relevância estratégica para a Glintt, nomeadamente, conferindo robustez à sua presença em determinados mercados”.
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