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A Sonae teve, nos primeiros nove meses deste ano, um resultado líquido atribuível aos acionistas de 135 milhões de euros. Um resultado de menos 35,7% quando comparado com o período homólogo. Nos primeiros nove meses de 2022, a empresa conseguiu 210 milhões de euros.
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No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a Sonae diz que conseguiu um volume de negócios consolidado de mais de seis mil milhões de euros, o que representa um aumento de 10% em relação ao resultado do ano passado. Diz a companhia que o valor foi “impulsionado principalmente pelo sólido desempenho da MC perante o forte contexto inflacionista”.
Já o EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 7%, para 581 milhões de euros, devido “devido ao desempenho operacional da MC e da Sierra”. Como explica Cláudia Azevedo, “esta evolução positiva foi impulsionada principalmente pela MC, que consolidou a sua posição de liderança no mercado português de retalho alimentar”.
A CEO da empresa louva ainda o desempenho da Sierra que “registou um forte desempenho, quer nos seus centros comerciais, quer na sua área de serviços” e destacou também os resultados da NOS, que foram impulsionados pelo aumento do número de clientes. A gestora referiu ainda o crescimento das receitas da operadora “no segmento de telecomunicações, juntamente com um trimestre recorde nas vendas de bilhetes de cinema”.
Cláudia Azevedo acrescentou que, em relação ao portefólio da empresa, a Sonae concluiu a venda da participação que detinha na Iberian Sports Retail Group (ISRG) o que vai permitir um encaixe total de 300 milhões de euros.
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A presidente da comissão executiva do grupo revelou, ainda, que a insígnia continua a investir em “empresas inovadoras dedicadas ao desenvolvimento de soluções alimentares sustentáveis e saudáveis, através da Sparkfood, o nosso novo veículo de investimento neste setor”. De acordo com o comunicado enviado à CMVM, a empresa investiu neste portefólio mais de 110 milhões de euros.
Diz ainda a Sonae que o seu valor de portfólio (NAV) aumentou no trimestre para 4,4 mil milhões de euros, “impulsionado principalmente pelo desempenho operacional da MC” e que a sua dívida líquida é de 982 milhões de euros, menos 40 milhões de euros que em 2022.
Perante estes resultados, Cláudia Azevedo diz que “a posição financeira da Sonae foi novamente reforçada, com a dívida líquida a reduzir em termos homólogos devido à nossa geração de cash flow operacional e à nossa atividade de gestão de portefólio”.
Worten
Esta empresa da Sonae viu as suas vendas aumentarem 25% no terceiro trimestre deste ano, ao atingir 323 milhões de euros. No comunicado enviado à CMVM, a casa mãe explica que “tanto os canais online como offline contribuíram positivamente para este desempenho das vendas, demonstrando mais uma vez o sucesso da proposta de valor omnicanal da Worten”. O volume de negócios foi de 880 milhões de euros, o que significa um crescimento de 5,2% em relação ao período homólogo.
MC
As vendas da empresa de retalho alimentar da Sonae crescerem 9,6% nos primeiros nove meses deste ano e ultrapassaram os 4,8 mil milhões de euros (+11,8% face ao período homólogo).
Diz a companhia a redução dos custos da energia e dos ganhos em eficiência operacional ajudaram a que o seu EBITDA subjacente fosse de 179 milhões de euros no terceiro trimestre de 2023 (+21 milhões de euros ou +14% em termos homólogos, com uma margem de 10,2%).
Nestes nove meses, a MC abriu 39 novas lojas próprias, sendo que até ao final deste ano prevê acelerar a expansão das suas lojas de formato alimentar.
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