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O espanhol Abanca registou um lucro líquido de 160 milhões de euros em 2020, o que corresponde a uma queda de mais de 60% face ao resultado obtido no ano anterior, devido a provisões contabilizadas para acautelar eventuais perdas relacionadas com a crise.
O banco registou provisões da ordem dos 273 milhões de euros “com o objetivo de enfrentar o ano de 2021 com uma posição sólida”, refere o Abanca num comunicado divulgado esta quarta-feira.
O Abanca concedeu, em termos de apoio financeiro, “mais de 3.100 milhões de euros em linhas de crédito com o aval do estado e mais de 1.200 milhões em medidas de flexibilidade financeira para as famílias”.
“O banco tem uma taxa de morosidade de 2,0% e uma cobertura de 81,2%, o que o coloca numa posição de liderança no setor financeiro espanhol no que toca à qualidade dos ativos”, adianta.
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O Abanca destaca que “os resultados do ano refletem um crescimento robusto da margem financeira
e das receitas por prestação de serviços , que contribuem para um aumento de 12,4% da margem básica”.
Adianta que reduziu em 22,4% dos ativos de cobrança duvidosa no ano de 2020, fixando “a taxa de morosidade nos 2,0%, praticamente metade da média espanhola
e claramente abaixo da média europeia “. “Para isso contribuiu a última venda de carteira realizada pelo banco, no valor de 250 milhões de euros”, explica.
O Abanca opera em Portugal com cerca de 70 balcões depois de ter comprado a rede de banca de retalho do Deutsche Bank no país, em 2018.
O presidente do banco galego admitiu esta quarta-feira, na conferência online de apresentação dos resultados, que o Abanca admite vir a analisar oportunidades em Portugal para novas aquisições. Pelo caminho, ficou a intenção do banco de comprar o EuroBic.
Atualizada às 18H02 com mais informação
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