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O Bankinter registou um lucro antes de impostos de 45,1 milhões de euros em Portugal, em 2020, uma quebra de 31% face ao resultado obtido no ano anterior, a refletir o impacto de provisões relativas à crise.
A margem bruta de negócio cresceu 13% para 142,9 milhões de euros.
O banco constituiu provisões da ordem dos 9,5 milhões de euros, dos quais 2,5 milhões de euros visam fazer face a eventuais perdas relacionadas com a crise provocada pelas medidas adotadas no âmbito da epidemia.
O Bankinter tem 15% da sua carteira de crédito sob moratórias. No total, o banco concedeu 1.054 milhões de euros em moratórias, dos quais 589 milhões de euros em crédito à habitação e 426 milhões de euros a empresas.
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“Temos consciência que 2021 vai voltar a ser um exercício difícil”, disse Alberto Ramos, ‘country manager’ do Bankinter em Portugal, salientando que o banco vai estar focado na retenção dos postos de trabalho.
Sobre as moratórias, destacou que “parece ser prudente que algumas coisas adicionais terão de ser feitas para apoiar as famílias e as empresas”, quando acabar o prazo da medida, em setembro de 2021.
Questionado sobre se o banco está disponível para fazer aquisições em Portugal, o responsável do Bankinter sublinhou que a prioridade é crescer por via orgânica.
“Queremos continuar a crescer com as mesmas unidades de negócio que temos”, afirmou, ressalvando que o banco estará sempre atento a eventuais movimentações e oportunidades no mercado.
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