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O BPI registou um lucro consolidado de 286 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um valor que traduz uma melhoria de 18% face ao mesmo período do ano passado. A atividade em Portugal contribuiu com 159 milhões, mais 25% em comparação ao período homólogo.
O crédito a clientes aumentou 7% para 28.9 mil milhões de euros, o que corresponde a um incremento de 1,8 mil milhões de euros, uma evolução que continua a refletir o aumento da carteira de crédito à habitação que cresceu 10% até setembro. No segmento empresarial a subida foi de 4%.
Já o rácio de crédito malparado (NPE, exposições não produtivas) situou-se em 1,4%.
Os depósitos seguiram a mesma trajetória ascendente, tendo aumentado 8% para 30,4 mil milhões de euros. Segundo o comunicado emitido pelo banco, “os depósitos de clientes representam 71% do ativo e constituem a principal fonte de financiamento do balanço”.
O produto bancário registou um crescimento de 9% para 614 milhões à boleia do aumento da margem financeira em 10% para 373 milhões e das comissões bancárias em 7% para 219 milhões de euros.
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Na conferência de imprensa, João Pedro Oliveira e Costa explicou que a melhoria da margem financeira já começou a refletir a subida das taxas de mercado, mais concretamente no último mês do trimestre. Já no que toca às comissões bancárias, o presidente executivo do BPI explicou que o crescimento se deveu ao aumento do número de aderentes aos serviços do banco e não pelo aumento do tarifário.
As participações em África através do BFA e em Moçambique no BCI tiveram um contributo de 102 milhões de euros e 25 milhões de euros para o resultado consolidado dos primeiros nove meses, respetivamente.
Os custos totais recorrentes aumentaram 3% para 334 milhões. No que toca aos custos com pessoal, o banco detalha que diminuíram 1% e, pelo contrário, os gastos gerais administrativos aumentaram 4% e as depreciações e amortizações 11%, “a refletir essencialmente o investimento realizado na transformação digital e obras em imóveis”.
(Notícia em atualização)
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