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O Novo Banco dos Açores encerrou o exercício de 2020 com um lucro de quase 2,790 milhões de euros, que representa uma quebra na ordem dos 30,4% em relação ao resultado líquido de 2019.
Em nota enviada hoje, o Novo Banco dos Açores dá conta de que “o ano de 2020 foi marcado por um funcionamento extraordinário e muito difícil”, devido à pandemia de covid-19, mas, “não obstante as enormes dificuldades, (…) obteve um resultado líquido do exercício de 2020 positivo de 2,8 milhões de euros, o que representa uma redução de 30,4% face a 2019”, ano em que o resultado líquido foi de cerca de quatro milhões de euros.
“Este resultado é explicado por um crescimento positivo do resultado financeiro e melhoria do resultado de operações financeiras e diversos face a 2019, tendo como consequência uma evolução positiva do produto bancário em mais 3,8%”, concretiza a nota, adiantando que o produto bancário foi de 13,4 milhões de euros.
Regista-se ainda um aumento de 1,7% dos custos operativos e de 2,7% dos custos com pessoal, sendo que a rubrica de fornecimentos de serviços de terceiros teve um ligeiro decréscimo, de 0,2%.
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“O presente exercício foi fortemente influenciado por um movimento de acréscimo de provisões para fazer face a eventuais perdas futuras tanto no crédito como nos imóveis”, esclarece o banco.
Apesar de “todos estes fatores desfavoráveis, em 2020 o “Cost to Income” foi de 50,6%, contra 51,7% em 2019″, realça a Comissão Executiva do Novo Banco dos Açores.
No final de 2020, o ativo líquido tinha aumentado para 584,4 milhões de euros, em relação aos 558,6 milhões com que o banco encerrou o exercício de 2019, um aumento de 4,6%.
Também a rubrica de capital e reservas subiu de 40,1 milhões de euros em 2019, para 40,6 milhões de euros em 2020.
“O Novo Banco dos Açores durante este período muito difícil para as empresas, instituições e famílias esteve sempre próximo dos seus clientes disponibilizando as moratórias de crédito e as linhas de crédito covid-19”, destaca a nota, apontando para “um aumento de crédito concedido face ao exercício de 2019 de mais 3,2%”.
O crédito concedido a clientes, líquido de imparidades, foi de 356,4 milhões de euros.
Já o crédito vencido foi de sete milhões de euros, “o que representa 1,89% do crédito total do banco e compara com 10.222 milhares de euros em 31 de dezembro de 2019”.
De destacar também o aumento de 8,3% dos depósitos de clientes, que passaram de 367 milhões de euros em 2019 para 397,7 milhões em 2020, contribuindo para um rácio de transformação de 90,8%.
O Novo Banco dos Açores encerra a nota atestando a sua “solidez” com um rácio de solvabilidade que, em 30 de novembro de 2020, era de 15,23% e um rácio de liquidez de 355%.
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