//Lucro do Santander em Portugal recua quase 44% para os 295,6 milhões de euros em 2020

Lucro do Santander em Portugal recua quase 44% para os 295,6 milhões de euros em 2020

Em 2020, o Santander Totta registou lucros de 295,6 milhões de euros, uma quebra de 43,9% em comparação com 2019.

Em comunicado, Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do Banco Santander Portugal, indica que “os resultados do Banco em 2020 foram fortemente afetados, tal como esperado, pela pandemia Covid-19.” Pedro Castro e Almeida acrescenta também que, “apesar do ano desafiante” que o banco enfrentou, os resultados atingidos “só foram possíveis, porque o Santander é um banco sólido, com elevados níveis de capitalização, os melhores ratings, uma forte reputação e preparado para enfrentar os desafios da transformação do nosso modelo de negócio.”

O banco indica que, ao longo do ano passado, constituiu imparidades de 187,6 milhões de euros. “A imparidade líquida de ativos financeiros ao custo amortizado ascendeu a -187,6 milhões de euros, refletindo a incorporação da componente forward looking do cenário macroeconómico mais adverso, como patente nas diferentes projeções realizadas por instituições nacionais e internacionais. Esta evolução reflete um reforço preventivo, na medida em que a qualidade creditícia permanece sólida, materializada numa redução do rácio de NPE para 2,6%”.

O total de crédito a clientes foi de 42,7 mil milhões de euros, representando uma subida de 6,8% face ao período homólogo. O banco indica que isto reflete “não só a aplicação de moratórias ao crédito a famílias e empresas como também a elevada produção de linhas de crédito de apoio à economia, no contexto da crise sanitária que vivemos, bem como os ritmos sustentados de nova originação de crédito hipotecário”.

O crédito à habitação subiu 5,2% para os 20,7 mil milhões de euros e o crédito ao consumo contraiu 1,5% face a dezembro de 2019, para os 1,7 mil milhões de euros. O crédito a empresas atingiu 16,4 mil milhões de euros, representando uma subida anual de 6,7%, “associada às linhas protocoladas, incluindo as linhas criadas no âmbito da pandemia Covid-19”.

Já as quotas de mercado de novos empréstimos de crédito a empresas e habitação situaram-se em 18,4% e 24,1%, respetivamente.