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A Brisa Concessão Rodoviária (BCR) registou lucros de 220,2 milhões de euros em 2022, um crescimento de 20,2% face a 2021, beneficiado pelo levantamento das restrições de mobilidade devido à pandemia de covid-19, anunciou a concessionária.
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Assim, o Tráfego Médio Diário (TMD) em 2022 da concessionária foi de 21.359 veículos/dia, “atingindo níveis idênticos aos registados antes da pandemia da covid-19 (21.373 veículos/dia)”, destacou a empresa.
Em comparação com o ano anterior “o tráfego aumentou 15,1%, impactado pelo baixo volume de tráfego registado no início de 2021 como resultado das várias restrições à mobilidade que se encontravam em vigor na altura”, indicou.
De acordo com a BCR ao longo do segundo semestre do ano passado, “verificaram-se volumes de tráfego acima de 2019, com destaque para os meses de verão”, sendo que “a variação do tráfego orgânico foi de 14,2%”.
A concessionária disse ainda que “todas as autoestradas da concessão registaram aumentos da procura em comparação com 2021”, com uma “evolução mais favorável dos veículos ligeiros face aos pesados”.
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No mesmo comunicado, a BCR deu conta de que o investimento (Capex) na rede concessionada “totalizou no final do ano 64,2 milhões de euros, representando um aumento de 39,2% face ao período homólogo e estando maioritariamente afeto a obras de reposição de pavimentos e alargamentos”.
De acordo com a informação divulgada pela empresa, o “aumento do investimento reflete, por um lado, o reforço do investimento na manutenção e melhoria da infraestrutura e, por outro lado, o impacto da inflação no custo das empreitadas”.
No ano passado, os proveitos operacionais da empresa totalizaram 671,4 milhões de euros, “o que representa um acréscimo de 16,1% face ao período homólogo”, sendo que “as receitas de portagem atingiram os 639,8 milhões de euros (+16,5%) face ao mesmo período do ano anterior”.
Por sua vez, “as receitas relacionadas com as áreas de serviço atingiram os 25 milhões de euros”, um crescimento de 6,2% em termos homólogos.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) no final do 2022 foi de 531,8 milhões de euros “o que representa um acréscimo de 19,0% face ao mesmo período do ano anterior”, indicou a BCR.
Os custos operacionais da empresa, “excluindo amortizações, depreciações, ajustamentos e provisões, atingiram os 139,6 milhões de euros em 2022, representando um acréscimo de 6,2% face ao mesmo período do ano anterior”.
Em dezembro de 2022 a dívida bruta da BCR atingia 1.587 milhões de euros “tendo sido reembolsados durante o ano 39 milhões de euros referentes ao empréstimo do Banco Europeu de Investimento e 120 milhões de euros referentes a um empréstimo obrigacionista”, destacou.
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