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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou um lucro líquido consolidado de 294,2 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2021, o que corresponde a uma subida homóloga de 18%.
O resultado líquido inclui “um resultado extraordinário de 44,3 milhões de euros [depois de impostos] decorrentes da reavaliação das responsabilidades com benefícios pós-emprego e provisões para o programa de pré-reformas”.
“Deste modo, o resultado líquido corrente foi de 250 milhões de euros o que corresponde a um aumento de 26,2% face ao resultado corrente do primeiro semestre de 2020”, refere o banco num comunicado com os resultados divulgado esta sexta-feira.
O banco contabilizou imparidades de crédito de 90,2 milhões de euros, “um reforço face aos 59,7 milhões de euros registados no trimestre anterior”.
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A margem financeira “diminuiu 43,6 milhões de euros [-8,4%] face ao mesmo período do ano anterior, afetada, em especial, pela queda das taxas de juro no mercado, com reflexo direto nos indexantes da carteira, bem como pela baixa generalizada dos spreads nas novas operações, fruto da competitividade do mercado”.
Quanto ao produto global da atividade da Caixa, “registou um aumento de 47,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2021 face ao período homólogo de 2020 [+5,9%]”.
A carteira de crédito a clientes totalizou 51.523 milhões de euros em termos brutos, “o que correspondeu a um aumento de 2,7%, no decurso deste semestre”. Durante o primeiro semestre de 2021, o banco realizou 13.093 operações de crédito habitação em Portugal, no valor total de 1.572 milhões de euros, “correspondendo a um acréscimo de 4.471 operações [+52%] e mais 618 milhões de euros [+65%] face ao semestre homólogo”.
“O total de recursos captados na atividade doméstica ascendeu a 83.556 milhões de euros no final de junho de 2021, o que representou um aumento de 5,6% face a dezembro do ano anterior”, avança a Caixa.
Os depósitos de clientes cresceram 4.508 milhões de euros face ao final de 2020, “evolução essencialmente justificada pelo aumento da poupança doméstica, proporcionada pela restrição ao consumo, consequência da pandemia e respetivo confinamento”.
Em termos de quadro de pessoal, o banco público perdeu 406 trabalhadores na atividade em Portugal no último ano e contabiliza menos oito agências bancárias.
Atualizada às 17H05 com mais informação
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