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A Corticeira Amorim fechou o primeiro trimestre do ano com resultados líquidos de 23,8 milhões de euros, um aumento de 18,2% face ao período homólogo. Isto apesar de as vendas consolidadas terem caído 1,4% para 259,9 milhões.
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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa dá conta que a queda das vendas da unidade de negócio Revestimentos “foi determinante na evolução das vendas consolidadas”. Em contrapartida, no segmento das rolhas, a faturação cresceu 5,9%.
“Em termos globais, em 2022, o primeiro trimestre foi o mais elevado em termos de crescimento de vendas, condicionando o comparativo para o período homólogo de 2023”, pode ler-se no texto.
Já o EBITDA (os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado subiu para 47,9 milhões, entre janeiro e março, mais 8,7% face aos 44,1 milhões do período homólogo. “Apesar dos impactos negativos dos maiores preços de consumo de cortiça e do aumento dos custos com pessoal, registaram-se neste período poupanças significativas ao nível dos custos operacionais, nomeadamente decorrentes de menores preços de energia e transportes”, refere a empresa liderada por António Rios Amorim. O rácio EBITDA/Vendas subiu para 18,4%, contra os 16,7% do primeiro trimestre de 2022.
A dívida líquida mais do que triplicou, no espaço de um ano, e está agora nos 166 milhões de euros. Comparativamente a dezembro aumentou em 37 milhões, o que a Corticeira Amorim justifica com o “acréscimo das necessidades de fundo de maneio (59 milhões) e o aumento do investimento em ativo fixo (20 milhões)”.
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