//Lucros da dona do Pingo Doce crescem 2,4% até setembro

Lucros da dona do Pingo Doce crescem 2,4% até setembro

Os lucros da Jerónimo Martins aumentaram 2,4% nos primeiros nove meses de 2018 para 292 milhões de euros. O grupo que detém o Pingo Doce beneficiou sobretudo do aumento de vendas nos mercados de Portugal e na Colômbia, de acordo com o comunicado publicado esta terça-feira junto da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

As vendas do grupo subiram 7,3% para 12,8 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Olhando por unidades de negócio é possível perceber que as vendas da Biedronka, na Polónia, cresceram 6,5% (+6,2% em moeda local) para 8,6 mil milhões de euros. Até setembro, a marca abriu 54 novas lojas e remodelou 153 localizações. A igualmente polaca Hebe “abriu 27 novas lojas e registou vendas de 144 milhões de euros, um crescimento de 24,4% nos nove meses de 2018 (+24,0% a taxa de câmbio constante)”.

Em Portugal, as vendas do Pingo Doce expandiram 5,1% para 2,8 mil milhões de euros e as do Recheio aumentaram 3,5% até setembro para 739 milhões de euros. Já na Colômbia, as vendas da Ara dispararam mais de 50% para os 439 milhões de euros.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos ascendeu a 709 milhões de euros o que representa uma subida de 6% face ao primeiros nove meses do ano passado.

“O foco inalterado de todas as insígnias no crescimento de vendas e na preferência do consumidor levou ao muito bom desempenho apresentado nos nove meses”, refere Pedro Soares dos Santos, presidente executivo do grupo Jerónimo Martins, citado em comunicado.

“Num contexto, ainda não estabilizado, de adaptação à proibição de abrir lojas em alguns Domingos, a Biedronka continuou a ganhar quota de mercado (+1.7p.p. acumulado a Agosto) e a garantir a sua rentabilidade operacional. Este desempenho foi conseguido com menos 16 dias de vendas e num contexto de baixa inflação alimentar. Em Portugal, o Pingo Doce e o Recheio registaram um desempenho notável, impulsionado por iniciativas comerciais eficazes”, acrescentou.

Olhando apenas para o terceiro trimestre, o grupo Jerónimo Martins alcançou lucros de 112 milhões de euros, mais 2,6% que de julho a setembro do ano passado. O EBITDA expandiu 6% para 263 milhões de euros.

(Notícia atualizada pela última vez às 17:46)

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