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A Greenvolt registou, no primeiro trimestre deste ano, lucros de 1,3 milhões de euros, um aumento de 43% face ao período homólogo, adiantou o grupo, em comunicado.
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“Tendo em conta a evolução das várias unidades de negócio, as receitas totais da Greenvolt ascenderam a 56,6 milhões de euros, um crescimento de 167%, e o resultado líquido ajustado atribuível à Greenvolt atingiu os 1,3 milhões de euros (aumento de 43% em relação ao exercício do período equivalente de 2021)”, indicou a empresa.
Da mesma forma, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado “atingiu os 22 milhões de euros, registando um incremento homólogo de 241%”, destacou o grupo.
No mesmo comunicado, a empresa divulgou que “estão em operação e em construção um total de cerca de 371 MW [megawatts] em todas as tecnologias”, tendo um ‘pipeline’ de projetos de desenvolvimento de energia solar fotovoltaica e eólica que “ascende a 6,6 GW [gigawatts], com 2,7 GW em fase avançada até ao final de 2023”.
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Paralelamente, na “área de negócio da geração renovável distribuída, solução óbvia para uma redução efetiva da fatura energética” a empresa “alcançou um total de 67,9 MWp [megawatt pico] instalados e angariados em Portugal e Espanha apenas durante os primeiros três meses de 2022”.
“Os primeiros três meses de 2022 ficaram marcados pela continuação do excelente desempenho financeiro das operações de produção energética renovável através de biomassa residual, mas também por um aprofundamento do plano de negócios para a área de desenvolvimento de projetos de energia renovável solar e eólica”, destacou a empresa, na mesma nota.
O grupo realçou que “a invasão da Ucrânia pelas tropas da Federação Russa, para além das óbvias lamentáveis consequências sociais e humanas, colocou a independência energética europeia na ordem do dia, com protagonismo para as fontes solares e eólicas”.
Assim, realçou, “perante a escalada dos preços da energia elétrica, potenciada pela guerra, temos assistido à intensificação da procura – à escala europeia – de acordos bilaterais de longo prazo, através de Power Purchase Agreements (“PPA”), mas também à crescente procura por parte de particulares e empresas de soluções solares vocacionadas para autoconsumo”.
A Greenvolt recordou que “opera no segmento da produção de energia elétrica através de biomassa exclusivamente proveniente de resíduos”, sendo que “em Portugal, detém cinco centrais de biomassa residual florestal, com uma capacidade instalada de cerca de 100 MW” e no Reino Unido, “detém uma participação maioritária (51%) na TGP, uma central com cerca de 42 MW que utiliza exclusivamente resíduos lenhosos urbanos”.
De acordo com a empresa, “o segmento de biomassa residual registou receitas de cerca de 48,7 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 130% face ao primeiro trimestre de 2021”.
Além disso, “a Greenvolt está presente no segmento estratégico de geração renovável distribuída nos segmentos residencial e de comércio e indústria (C&I), em Portugal e Espanha”, sendo que “as receitas totais ascenderam a 5,8 milhões de euros”.
A empresa recorda que “além da emissão de um ‘Green Bond’, no montante de 100 milhões de euros, no final de 2021, já no decurso de 2022, a Greenvolt emitiu um novo empréstimo obrigacionista de 15 milhões de euros, com maturidade de seis anos e cupão fixo” e que “a dívida financeira líquida da Greenvolt no final de março de 2022 ascendia a 180,5 milhões de euros”.
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