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O grupo Martifer registou lucros recorrentes de 6,3 milhões de euros no ano passado, um aumento de 2,8 milhões face a 2019. Esta evolução exclui o encaixe com a alienação de dois projetos na área das renováveis, operações realizadas em 2019 e que impulsionaram os resultados líquidos para 22,7 milhões de euros. Sem a venda desses ativos, o resultado líquido do grupo de Oliveira de Frades teria sido de 3,5 milhões.
Em 2020, o EBITDA recorrente atingiu os 19,4 milhões de euros, um aumento de perto de 5% face aos 18,5 milhões verificados 2019, sem contabilizar os eventos extraordinários. Em termos contabilísticos e tendo em conta o encaixe com as vendas de ativos, o EBITDA gerado em 2019 atingiu os 28,9 milhões.
No ano passado, a margem do EBITDA sobre o volume de negócios situou-se nos 8,6%.
A Martifer garantiu rendimentos operacionais de 249,3 milhões de euros em 2020, uma quebra de 17,6 milhões face aos 266,9 milhões registados em 2019. Para este indicador, a área da construção metálica contribuiu com 121,3 milhões, a indústria naval com 118,9 milhões e a atividade das renováveis com 11,1 milhões.
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Os mercados externos representaram 87% do volume de negócios.
579 milhões em carteira
O grupo fechou o exercício de 2020 com uma careira de encomendas de 579 milhões de euros, “a mais robusta dos últimos sete anos”, realça a companhia em comunicado enviado ás redações. A indústria naval responde por 55% dessa carteira, seguindo-se as estruturas metálicas (21%), fachadas (15%), oil&gas (8%) e torres eólicas (2%).
No ano passado, o capex total do grupo (investimento em bens de capital) atingiu os 3,3 milhões de euros.
A dívida bruta recuou, no fim de 2020, para 120 milhões de euros, menos 21 milhões do que em dezembro de 2019. O endividamento líquido emagreceu 30 milhões para 76 milhões de euros.
No comunicado dos resultados de 2020, o grupo define como estratégico procurar oportunidades “no setor da energia, em linha com os desafios da transição energética e das metas de descarbonização da economia”.
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